Coluna Apex, por Andre Jung: Ponto de partida

Na pista, Felipe Massa venceu, perdeu e viveu dramas que emocionaram o mundo das corridas. Sua conduta não foi manchada por nenhum episódio que rebaixasse seu caráter e, se não foi campeão, disputou títulos e ganhou diversas corridas

Chegou a hora de parar. Felipe Massa colocou na balança uma série de questões e, entre as alternativas que viu adiante, deixar a F1 depois de 14 temporadas pareceu o melhor caminho. Na pista, Felipe venceu, perdeu e viveu dramas que emocionaram o mundo das corridas. Sua conduta não foi manchada por nenhum episódio que rebaixasse seu caráter e, se não foi campeão, disputou títulos e ganhou diversas corridas.

 
Por aqui, os detratores são ferozes. Não tenho dúvidas em dizer que a maior torcida contra Felipe está no Brasil (ok, a favor também). Ocorre que em nossa esquizofrenia misturamos o complexo de vira-lata com uma arrogância pacheca. É comum que as mesmas pessoas que enchem a boca pra falar mal do Brasil não se contentem com nada menor do que o primeiro lugar.
 
Em qualquer competição esportiva os atletas brasileiros vivem essa sina. Na Inglaterra, Stirling Moss é venerado. Fosse aqui, seria um derrotado. Guardo na memória a fantástica história da equipe Copersucar Fittipaldi, que daqui desse sertão ousou construir uma máquina de F1 e, em pouco tempo, era alimento para as piadas mais maldosas, que de quebra passaram a envolver um campeão do calibre do Emerson. Acho que é um problema de inveja, mesmo.
 
Mas, voltando ao tema da despedida, sair de uma rotina tão específica, de tantos anos, é um processo. Não basta parar, há que regular todo um “metabolismo psíquico", uma espécie de luto se impõe. Daí muito do carinho que todos manifestam perante aquele que se retira da ribalta.
 
Damon Hill recentemente relatou o vazio que viveu ao sair da F1. Schumacher não aguentou e voltou. Muitos vão correr em outras praias para aplacar o vício da velocidade. Button parece ter desenhado uma situação em que pode manter o suspense e avaliar, do outro lado, o quanto uma parada provoca de bom e ruim em sua vida.
(Ilustração: Marta Oliveira)
Enquanto isso, Bernie Eclestone segue toureando com todos que insistem em anunciar sua aposentadoria. Com a iminente venda dos direitos da categoria para um conglomerado americano, sua permanência no comando volta a ser tema de discussão. Bernie está com 85 anos. Durante os finais de semana de corridas, é visto para cima e para baixo, andando quilômetros entre paddocks.
 
Em seu mais recente pronunciamento, o chefão afirmou que foi convidado a permanecer no cargo pelos próximos gigantescos três anos! Bernie é um dos homens mais ricos do Reino Unido, mas permanece ambicioso e decidido para defender cada centavo da fortuna que arrecada ano a ano (sempre questionada pelas equipes). Trabalha incansavelmente na lida com diversos adversários, processos na justiça, negociações difíceis com os organizadores das corridas e parece que é daí que tira sua impressionante longevidade.
 
Ao final da temporada teremos a parada de dois dos mais longevos: Button ainda se mantém agarrado, Massa se vai em definitivo. Junto com eles deve partir também o jovem Daniil Kvyat. Com apenas 22 anos, ele estreou adolescente prodígio e agora vive uma situação completamente inversa, atropelado pelo rolo compressor da F1.
 
Não é fácil manter-se nesse ambiente. Muito mérito pra quem, como Jenson e Felipe, conseguiram por tanto tempo preservar um espaço competitivo dentro dessa constante panela de pressão.
 
Enquanto isso… 
 
…Hamilton volta a falhar numa largada…
 
…vítima da falta de desenvolvimento do motor Ferrari 2015, que equipa seus carros, a Toro Rosso, depois de um início promissor, anda entre as últimas em seu GP doméstico.
 
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