Com afirmação de Verstappen e crescimento de Ocon e Sainz, juventude da F1 vira protagonista em 2017

Max Verstappen venceu duas corridas, enquanto Esteban Ocon e Carlos Sainz se afirmaram como potências do pelotão intermediário. Até Lance Stroll, muito questionado, conseguiu chamar atenção. Ao analisar a temporada 2017 da F1, uma coisa fica clara: a nova geração de pilotos está em franca evolução

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É quase lugar comum afirmar que os jovens pilotos estão ganhando importância na F1. Esse processo já dura pelo menos uma década e é perceptível em diversas categorias. Mas 2017 foi um ano particularmente especial para os mais novos na principal categoria do automobilismo: enquanto o promissor Max Verstappen deu novos sinais de que realmente tem o talento para ser um futuro campeão, nomes como os de Esteban Ocon e Carlos Sainz Jr. passaram a ser vistos com mais atenção pelas principais equipes do campeonato.
 
Verstappen, ainda com 20 anos, nem vivia uma grande temporada até meados de setembro. Nas primeiras 14 corridas do ano, o holandês teve enormes dificuldades para superar a falta de confiabilidade da Red Bull e encarar Daniel Ricciardo. Mas hoje, com a temporada 2017 já para trás, quase ninguém fala sobre isso: Max teve um fim de ano arrebatador, vencendo duas das últimas seis corridas e se afirmando como intruso nas brigas entre Ferrari e Mercedes.
Quando teve condições, Max Verstappen fez um belo trabalho (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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Ninguém ficou surpreso ao ver Max andar bem. A ótima temporada 2016 já mostrava que Verstappen tinha o talento e a capacidade. Mas as apresentações de 2017, incluindo vitórias indiscutíveis nos GPs da Malásia e do México, acabam com qualquer dúvida de que Verstappen é um poço de talento. Em condições normais, o jovem adulto é uma ameaça constante na briga pelo alto do pódio. E assumir tal posto com tanta juventude é algo que só Lewis Hamilton e Sebastian Vettel fizeram.
 
Só não dá para afirmar que Verstappen vai trilhar o caminho dos títulos da mesma forma que Hamilton e Vettel porque o carro da Red Bull é uma grande incógnita. Com um motor problemático, todo o trabalho empregado no desenvolvimento do chassi pode ser inútil.
 
Outros jovens pilotos também renderam assunto no meio do pelotão. Mesmo que sem a grife de Verstappen, Ocon conseguiu resultados muito bons na Force India. Posto frente a frente com o forte Sergio Pérez, o francês tirou o desafio de letra e pontuou com frequência assustadora, virando pedra no sapato do mexicano.
Esteban Ocon foi uma grata surpresa de 2017 (Foto: Force India)

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Quem acompanha a carreira de Esteban não chega a se surpreender tanto: trata-se do piloto que derrotou Verstappen na F3 Europeia em 2014, levantando a taça em um campeonato marcado pelo alto nível do grid. Mas a apresentação vista em 2017 era o que faltava para que apontar Ocon também como um possível futuro campeão deixasse de ser loucura para virar algo muito plausível. Se – ou quando – as portas da Mercedes se abrirem, algo lógico para alguém que teve a carreira apoiada pela marca alemã, o francês fica com caminho livre para alcançar o status de estrela.
 
Ainda no meio do pelotão, outro piloto encantou. Mesmo que de forma distinta, Sainz aproveitou 2017 para dar um salto de rendimento. Antes na sombra de Verstappen, o espanhol voltou a ter um bom ano na Toro Rosso e virou uma peça crucial em negociações que envolviam Renault, McLaren e Honda. O espanhol estava andando tão bem que virou o grande desejo da equipe francesa. Não por acaso: Nico Hülkenberg é bom piloto, mas não é tão jovem ou brilhante quanto Carlos.
 
As grandes performances de Sainz em 2017 não foram poucas. Nos GPs da China, Espanha, Mônaco e Singapura, Carlos foi o ‘melhor do resto’ e chegou a sonhar com disputas contra as três principais equipes do grid. Mas ainda trata-se de um piloto inconstante, vide erros grosseiros nos GPs do Bahrein, Canadá e Malásia. Não, Carlos não é tão bom quanto Verstappen ou Ocon. Mas é alguém que evoluiu e que pode, sim, brigar por vitórias com um carro verdadeiramente de ponta.
Carlos Sainz andou bem por Toro Rosso e Renault (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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Ao citar pilotos de pouca idade, não dá para esquecer Lance Stroll. Ainda com 19 anos, o canadense foi jogado em uma fogueira: a estreia veio com um carro de difícil pilotagem, consequência do novo regulamento, pouca experiência e sob os olhos desconfiados de um paddock inteiro.
 
Pensando assim, com tantos pontos negativos, Stroll teve um 2017 positivo. O pódio no GP do Azerbaijão não foi consequência apenas do talento, mas já indicava evolução de Lance e a capacidade de aproveitar oportunidades que surgissem. Ao avaliar a real capacidade do piloto da Williams, talvez seja mais negócio pensar no treino classificatório do GP da Itália: sob chuva intensa, Stroll fez o quarto melhor tempo e largou em segundo. A corrida não teve nada de inesperado, o que impediu a briga por outro pódio. Mas isso nem importava: era através dos pontos, muitas vezes em doses generosas, que Lance acompanhou Felipe Massa no Mundial de Pilotos. Certamente foi um ano positivo.
A exceção é Pascal Wehrlein, agora demitido e sem vaga na F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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Mas não são todos os jovens pilotos que conseguem a chance de brilhar. E a maior prova disso é Pascal Wehrlein, agora fora da Sauber. Aos 23 anos, a chance de pilotar pela equipe suíça com o apoio da Mercedes podia ser uma nova chance na F1. Mas fica difícil encantar com o pior carro do grid: quando pôde fazer algo, foi ao top-10 em duas oportunidades e acumulou 5 pontos. Bem mais do que o carro permitiria em condições normais.
 
A conclusão imediata é de que foi um trabalho melhor do que o de Marcus Ericsson, que fechou 2017 sem pontos. Mesmo assim, Wehrlein levou a pior na disputa de influências da equipe e perdeu a vaga justamente para o sueco. É, nem sempre os jovens promissores podem levar a melhor.
 
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