Com desempenho abaixo do esperado, Williams cogita abandonar escapamento Coanda

Sem marcar nenhum ponto nas duas primeiras corridas do campeonato, a Williams já pensa em mudanças radicais no FW35 para se recuperar na sequência do Mundial – o que significa dar um passo atrás e desenolver um carro parecido com o do ano passado

O ditado diz que, às vezes, é preciso dar um passo atrás para dar dois à frente. É assim que a Williams está pensando no momento. Com um desempenho abaixo do esperado nas duas primeiras provas do Mundial de 2013, o time já considera fazer algumas mudanças radicais no FW35, que incluem abandonar o escapamento com efeito Coanda e voltar a um projeto mais semelhante ao do FW34, carro que venceu corrida no ano passado.

Em 2013, nem Pastor Maldonado, nem Valtteri Bottas marcaram pontos nas provas que abriram o campeonato. No ano passado, o venezuelano andou forte até bater na última volta do GP da Austrália, jogando fora um sexto lugar, e Bruno Senna terminou o GP da Malásia em sexto. Um início que animou a Williams para a sequência da temporada.

A vida da Williams não está nada fácil no início de 2013 (Foto: Andrew Ferraro/ Williams)

Sobre este ano, o diretor-técnico Mike Coughlan afirmou, em entrevista ao site ‘ESPNF1’, que a questão chave é entender o escapamento Coanda. “Nossa opinião, no momento, é que um carro no estilo do FW34 seria mais rápido. Não acho que vamos trazer de volta o FW34, mas voltar a um escapamento no estilo do FW34 e tratar as sextas-feiras como testes”, continuou o engenheiro.

“Vamos repensar completamente e ver se temos tempo suficiente para mudar as coisas antes do GP da China”, que acontece daqui a duas semanas.

Coughlan, no entanto, minimizou o mau desempenho do FW35. “Sentimos que há potencial para ser mostrado”, garantiu. O problema do bólido de 2013 é, segundo o projetista, a falta de aderência na entrada das curvas. O fato do piloto entrar na curva preocupado com as saídas de traseira faz ele contornar mal a curva porque deixou o carro sair de frente, pensando no desgaste dos pneus traseiros: “O piloto, de repente, fica um pouco assustado e faz a curva mal. Então, demos ao piloto uma plataforma muito difícil de usar”.

“Ainda acreditamos que temos um carro capaz de estar, ao menos, na parte de baixo do top-10. Em Sepang, estávamos perto, mas perdemos por pouco. Precisamos consertar algumas coisas, ainda”, finalizou o britânico.

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