Com GP da Alemanha ameaçado, Lauda diz que ausência no calendário seria "desastre para país e Mercedes"

Após Bernie Ecclestone colocar mais um ponto de interrogação enorme no GP da Alemanha de 2015, Niki Lauda diz que os reflexos do cancelamento da prova seriam desastrosos para a Mercedes e até para o país, e que com tantas atrações alemãs, os organizadores precisam encontrar um jeito de fazer algo lucrativo

A entrevista de Bernie Ecclestone dizendo que não haverá GP da Alemanha – embora o chefão tenha voltado atrás dizendo que ainda há chances – chegou rapidamente a Jerez de la Frontera. E para o presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda, que reagiu dizendo que a F1 não passar na Alemanha seria "um desastre".
 
O três vezes campeão mundial disse esperar que seja apenas uma forma de Ecclestone esconder um jogo, pois a falta de uma corrida por lá seria desastrosa para o país e para a Mercedes.
 
"Espero que seja apenas uma cortina de fumaça. Para Alemanha e para a Mercedes, seria um desastre não haver GP da Alemanha", disse.
Niki Lauda (Foto: Getty Images)
Com cinco títulos entre Mundial e Construtores nos últimos cinco anos tendo ido para alemães, além de Nico Rosberg e Sebastian Vettel com chance de brigar por título e guiando em montadores tradicionais como a alemã Mercedes e a Ferrari, os organizadores precisam fazer o evento funcionar.
 
"Os organizadores na Alemanha precisam dar um jeito de se acertar. Temos Rosberg numa Mercedes e Vettel numa Ferrari, o que mais a F1 pode oferecer?", perguntou.
 
"Precisa haver uma forma de fazer um evento rentável", finalizou.
 
O GP da Alemanha está marcado para o fim de semana que engloba os dias 17, 18 e 19 de julho.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL os testes de pré-temporada da F1, que estão em curso em Jerez, com o repórter Renan do Couto e o fotógrafo Xavi Bonilla.
 

DE NOVO NA FRENTE
Sebastian Vettel, pelo segundo dia seguido, foi o mais rápido dos testes de pré-temporada da F1 em Jerez de la Frontera. O alemão, que agora defende a Ferrari, anotou uma volta em 1min20s984 ainda pela manhã na Andaluzia e não foi mais superado. Um excelente início para seu relacionamento com a Scuderia.
 
E como se repetir o líder já não fosse o bastante, a F1 também viu a Sauber outra vez na segunda posição. Desta vez, com o estreante brasileiro Felipe Nasr. Fazendo seu primeiro treino com a equipe suíça, o campeão da F3 Inglesa de 2011 colocou pneus macios na parte da tarde para saltar de quarto a segundo, com um tempo na casa de 1min21s867 — exatos 0s833 mais lento.

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AINDA NÃO DÁ
A Williams não está andando com o combustível da Petrobras em seus carros e não tem uma previsão de quando vai começar a fazê-lo.
 
Quando a parceria da estatal brasileira com a equipe inglesa foi anunciada, no início da temporada 2014 da F1, disseram que o combustível da Petrobras deveria retornar à categoria com a Williams em 2015. Desde então, a marca da companhia aparece nos carros devido a um acordo promocional.

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VETTEL NA CABEÇA
A Red Bull surpreendeu a todos ao aparecer com o RB10 envolto numa pintura provisória camuflada em preto e branco para o primeiro dia de testes coletivos de pré-temporada neste domingo (1), em Jerez de la Frontera. O chefe da equipe, Christian Horner, explicou de onde veio a ideia do camuflado, mas sem entregar quando e de que forma o carro ficará quando a pintura oficial chegar.
 
Segundo Horner, a pintura foi inspirada num dos muitos capacetes utilizados por Sebastian Vettel enquanto na equipe: o vestido pelo tetracampeão no GP da Itália de 2014. E completou dizendo que é impactante e dificulta na hora de gente de fora da equipe tentar recolher informações detalhadas.

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SIMPLESMENTE DIFERENTE
Fernando Alonso entende que a McLaren de 2015 é bem diferente daquela de 2007, quando o espanhol integrou pela primeira vez o time de Woking. Agora, o bicampeão vê uma equipe mais aberta e credita essa impressão aos novos nomes da esquadra inglesa, especialmente o do diretor de corridas, o francês Éric Boullier, e do projetista Peter Prodromou, ex-braço direito de Adrian Newey na Red Bull.
 
A primeira passagem do asturiano pela esquadra britânica foi bastante tumultuada e acabou antes do término do contrato. A briga pelo título com o então colega Lewis Hamilton e os constantes desentendimentos com Ron Dennis levaram Alonso a sair mais cedo, apenas um ano depois da estreia.

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