Com Hamilton em grande fase, Mercedes volta ao nível de 2016 e põe Ferrari ‘no bolso’ no Azerbaijão

Na base de muito trabalho e resiliência para superar os problemas, e também com Lewis Hamilton em forma esplendorosa, a Mercedes virou o jogo contra a Ferrari neste sábado que lembrou muito o domínio da escuderia até o ano passado. Não à toa, é preciso voltar no tempo e lembrar que desde o GP dos EUA de 2016 não havia diferença tão grande entre as duas em classificações. O que mostra que é a Ferrari, a partir de agora, que vai ter de correr atrás

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

O esporte é como a arte e muitas vezes imita nossa vida cotidiana e costuma sempre mostrar que nada como um dia após o outro para tudo mudar. Há quase um mês, a Ferrari garantia a pole-position e dobradinha no GP de Mônaco, enquanto o cenário na Mercedes, que simplesmente não se encontrava com os pneus — sobretudo Lewis Hamilton —, era de terra arrasada. Mas tudo é muito diferente quatro semanas depois daqueles dias de F1 no Principado.

 
 
Tamanha diferença entre Mercedes e Ferrari é inédita nesta temporada. A última vez que houve algo parecido foi na sessão classificatória do GP dos Estados Unidos, quando Hamilton foi 1s132 para o mais rápido da equipe de Maranello, coincidentemente também Räikkönen. Evidente que nem é o caso de dizer que a Ferrari já era e que a Mercedes vai voltar a ser a toda-poderosa da F1, mas fica nítido que, a partir de agora, são os italianos que vão ter de correr atrás do prejuízo.
Implacável, Lewis Hamilton colocou a Ferrari 'no bolso' no Azerbaijão (Foto: AFP)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

E como tudo na F1 é resultado de muito trabalho, Hamilton deixou para trás todos os problemas para encaixar a melhor volta com os pneus. A forma como o britânico se exibiu diante do público azeri foi exuberante. Quando muitos — inclusive este que vos escreve — imaginou que a fatura já estava definida em favor de Valtteri Bottas, eis que Lewis lembrou novamente Ayrton Senna, fez uma volta perfeita, alcançou o melhor rendimento dos pneus e garantiu uma pole sensacional. Tudo fruto de muito talento, mas também de trabalho árduo que começou lá atrás, dias depois da sua fraca participação em Mônaco.

E Hamilton creditou a pole-position de hoje justamente o trabalho feito pela Mercedes para dar a volta por cima. “Custou para mim buscar a temperatura dos pneus. Vi que Valtteri estava à minha frente, mas no fim das contas consegui passar. Estava pressionado na última volta. Era tudo ou nada, mas a volta era cada vez melhor. Estou feliz, e é como deve ser uma classificação. Estou grato por ter conseguido esta volta e de que o trabalho da equipe nos tenha levado ao topo”, destacou o piloto, que foi muito elogiado por Niki Lauda. “O que ele fez hoje, acho que ninguém pode fazer. Ele é fantástico”.
 
Räikkönen se queixou por não ter encontrado o aquecimento ideal dos pneus na última tentativa, o mesmo para Bottas, que perdeu a pole para Hamilton no último minuto. Sebastian Vettel, que vai largar só em quarto, também não se entendeu com os pneus. O fato de largar lado a lado com seu companheiro de equipe é um motivo a menos de preocupação, mas Seb sabe que, em condições normais, terminar no pódio neste domingo em Baku vai ser um grande lucro.
Sebastian Vettel é quem vai ter de liderar o trabalho da Ferrari para virar o jogo contra a Mercedes (Foto: Ferrari)
“Acho que o carro, no geral, se comporta bem quando nos sentimos à vontade com os pneus. Talvez amanhã tenhamos uma história diferente, mas largar atrás não ajuda. Mas a corrida é muito longa, a reta é muito longa. Vamos ver. Deveremos ter bom ritmo. Não espero nenhuma surpresa, mas dissemos o mesmo no ano passado, e alguns sofreram muito na corrida”, comentou o tetracampeão em entrevista coletiva logo após a classificação.
 
“Acho que o resultado é ok, mas não estou totalmente satisfeito, obviamente. A manhã não ajudou, o que não é uma desculpa”, disse Seb, que lembrou os problemas que fizeram a Ferrari trocar o motor do seu carro por precaução. “Não sou um grande fã de desculpas, poderíamos ter feito um pouco melhor. Mas provavelmente, terceiro lugar era o máximo que dava para conseguir”, completou Seb, que vê a Mercedes quase imbatível em solo azeri.
 
A grande decepção do sábado acabou sendo a Red Bull. Depois de uma sexta-feira perfeita e com ótima performance de Max Verstappen, a classificação foi decepcionante. Daniel Ricciardo enfrentou um problema, causou uma bandeira vermelha e quase mudou a história da sessão no Q3, enquanto o holandês ficou atrás de Mercedes e Ferrari e vai largar em quinto, ao lado do ótimo Sergio Pérez.
Depois de uma grande sexta-feira, a Red Bull ficou à sombra de Mercedes e Ferrari (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“Foi uma classificação complicada, mas meu último stint no Q2 foi muito bom, quando tivemos os pneus na temperatura correta, e isso me permitiu ser 0s3 mais rápido. Mas a verdade é que dói porque acho que poderia ter ficado em terceiro, o que teria sido muito melhor que o quinto lugar”, comentou o piloto em entrevista à emissora Movistar +. “Mas, no geral, com todos os problemas que tivemos hoje, acho que fomos bem competitivos e deveríamos estar contentes”, acrescentou Max, que vê a Red Bull com chances de lutar contra a Ferrari no domingo.

 
Em teoria, Hamilton parte como franco favorito à vitória, mas as características peculiares do circuito de Baku indicam uma corrida imprevisível e muito acidentada, bem diferente do que aconteceu no ano passado. Em todas as sessões, o que mais se viu foram as escapadas de pista e toques no muro, de modo que certamente tudo isso vai mudar muito a dinâmica da corrida. É daí que podem vir as surpresas que tendem a tornar o GP do Azerbaijão, previamente definido como chato, bem mais empolgante que a sonolenta edição da prova — ainda chamada GP da Europa — no ano passado.
NOVA DERROTA EM 2017 MOSTRA QUE TOYOTA E LE MANS SÃO COMO ‘ÁGUA E ÓLEO’

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.