Com melhor motor da F1, Manor anda 5s mais rápido com novo carro em Barcelona. Mas quer seguir como time pequeno

Na manhã desta terça-feira (23), Pascal Wehrlein anotou 1min25s925 com o MRT05 empurrado pelo motor Mercedes, garantindo provisoriamente o sétimo melhor tempo do dia nos testes em Barcelona com um tempo 5s2 mais rápido que o estabelecido por Will Stevens na classificação do GP da Espanha de 2015. Uma evolução notável. Contudo, embora queira deixar de ser a pior da F1, a Manor não quer perder o DNA de ‘time pequeno’

Um ano depois de praticamente renascer das cinzas e ressurgir para o mundo da F1 após quase ir à falência, a Manor está totalmente renovada para 2016. Isso se faz evidente não apenas no visual do seu novo carro, agora com as cores britânicas, mas também na reformulada dupla de pilotos e também no seu corpo técnico. Finalmente com um modelo novo depois de disputar o Mundial de 2015 com o carro do ano anterior, a Manor vai para o campeonato empurrada pelo motor Mercedes, o melhor da F1, além de contar com o câmbio desenvolvido pela Williams. E já começou a mostrar evidentes sinais de evolução. Entretanto, a escuderia reluta em deixar para trás o rótulo de time pequeno do Mundial.
 
A título de comparação, a Manor, quando ainda era chamada Marussia, sequer participou dos testes de pré-temporada do ano passado. Por si só, o contexto de 2016 é mais animador. E o tempo registrado em Barcelona na manhã desta terça-feira (23) pelo jovem alemão Pascal Wehrlein, contratado pela equipe britânica com a bênção da Mercedes, mostra o quanto o time evoluiu. Wehrlein anotou 1min25s925, garantindo provisoriamente o sétimo melhor tempo do dia
 
No treino classificatório do GP da Espanha do ano passado, no mesmo circuito catalão, a melhor marca da equipe fora registrada por Will Stevens, que anotou 1min31s200, 5s275 mais lento que o tempo de Wehrlein. Mesmo considerando todas as particularidades de uma sessão de pré-temporada, ainda assim é uma marca relevante e uma diferença enorme, que representa o salto de qualidade dado pelo time com o carro novo, o MRT05.
Pascal Wehrlein mostra que a nova Manor é definitivamente um grande passo à frente (Foto: Getty Images)
Contudo, o novo diretor de corridas, o neozelandês Dave Ryan, que teve uma carreira de quase 35 anos na McLaren, entende que há metas mais importantes para a Manor e que torna-la uma grande equipe da F1 não está entre elas no momento. “Queremos ser uma equipe genuína e sólida, e é isso o que estamos construindo. Gostaríamos de pensar que em nos tornar uma equipe do meio do grid, e além disso, competir bem no meio do grid, ser uma equipe forte e independente”, disse o dirigente em entrevista ao site da revista britânica ‘Autosport’.
 
“Vamos sempre ser independentes, então acho que competir com a Mercedes neste mundo é um pouco irreal, mas nós certamente podemos almejar ser a melhor equipe independente. Somos a menor equipe por uma grande margem. Nós buscamos tirar o melhor de nós e, obviamente, nós temos alcançado coisas feitas por nós. Nós nunca vamos ser uma grande equipe, nós não queremos ser uma grande equipe”, salientou.
 
“Nós vamos continuar como uma equipe pequena, mas nós queremos ser eficientes e valorizar aquilo que nós temos. Este é o nosso objetivo”, complementou Ryan, realista sobre a capacidade da equipe que vem fechando o grid nas últimas temporadas.
Wehrlein é um dos fatores da renovação da Manor para 2016 na F1 (Foto: Manor)
Ryan é parte de um processo de reestruturação que culminou com a saída da antiga cúpula do time, formada por Graeme Lowdon e John Booth, agora responsáveis pelo surpreendente projeto da Manor para a LMP2 do Mundial de Endurance. Dave Ryan chegou, bem como Nikolas Tombazis como chefe de aerodinâmica e Pat Fry — os dois últimos com seus últimos trabalhos na Ferrari — como consultor de engenharia. Todos sob o comando do bilionário Stephen Fitzpatrick.
 
Com um conjunto de pilotos jovens e com fome de mostrar potencial, um corpo técnico renovado, o melhor motor da F1 e um carro novo, a expectativa de Ryan, embora saliente sempre que a Manor seguirá como equipe pequena, é alçar voos mais altos em 2016. 
 
“Nós temos o que muitas pessoas consideram ser o melhor motor do grid, a mesma especificação da equipe de fábrica. Nós temos um grande pacote para a traseira do carro, então esta parte está resolvida para nós, temos apenas de fazer o resto. Nossa expectativa é certamente sermos competitivos e marcar pontos, simplesmente isso”, completou o neozelandês. 
 
A única vez que a Manor, quando ainda se chamava Marussia, chegou aos pontos foi em 2014, quando Jules Bianchi conquistou o nono lugar do GP de Mônaco.
 
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