Com novo tom de vermelho, Ferrari apresenta SF90 para derrubar Mercedes na temporada 2019 da F1
A SF90 foi apresentada ao mundo nesta sexta-feira com um novo visual. O tradicional vermelho apareceu em um novo tom, rompendo com o visto em temporadas anteriores. A escuderia, com Sebastian Vettel e agora o jovem Charles Leclerc, também tenta romper com os ‘quases’ na luta contra a Mercedes
.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
A Ferrari tem um novo carro para a temporada 2019 da Fórmula 1. A SF90, modelo lançado nesta sexta-feira (15), nasce com a missão grandiosa de mudar o panorama da F1 atual e derrubar a pentacampeã Mercedes. O que também muda é o visual: confirmando expectativas, a equipe italiana abriu mão do vermelho utilizado em anos anteriores para correr com um novo tom, mais fosco, ao longo da temporada. O modelo substituiu o branco da inscrição do seu principal patrocinador, a Mission Winnow, marca da Philip Morris, pelo preto, ao menos na pintura do novo carro.
O novo nome também é uma uma homenagem ao marco histórico do nascimento da Ferrari, oficialmente em 16 de novembro de 1929. Assim, fica o SF de Scuderia Ferrari, além do 90, alusivo ao aniversário de nove décadas da principal equipe de F1 da história.
Relacionadas
A Ferrari tem duas mudanças das mais importantes para 2019. Uma dentro das pistas: Charles Leclerc toma a vaga de Kimi Räikkönen, agora alocado na Sauber. Outra do lado de fora das pistas: Mattia Binotto vira chefe de equipe, ocupando o espaço ocupado por Maurizio Arrivabene até dezembro.
(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src=’https://embed.playbuzz.com/sdk.js’;fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,’script’,’playbuzz-sdk’));
Tanto em 2017 quanto em 2018, a equipe italiana perdeu muito terreno no último terço do calendário, ajudando a entregar o ouro para Lewis Hamilton. Com Binotto, a aposta é em uma escuderia que recupere parte do fôlego perdido nos últimos tempos.
O penta vem aí?
Vettel tem mais uma chance para levar a Ferrari finalmente ao título e, de quebra, tentar buscar o pentacampeonato. Desde que chegou a Maranello, em 2015, o alemão ficou perto da taça duas vezes, nas duas últimas temporadas, mas esbarrou na maior eficiência do duo Lewis Hamilton/Mercedes. A expectativa é que em 2019, pressionado pela jovialidade de Charles Leclerc, o alemão ganhe um novo impulso para retomar ao Olimpo da F1.
(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src=’https://embed.playbuzz.com/sdk.js’;fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,’script’,’playbuzz-sdk’));
A nova joia de Maranello
Charles Leclerc chega à Ferrari com o status de uma grande estrela para o futuro. O jovem monegasco brilhou no seu ano de estreia com a Sauber, a ponto de fazer a cúpula do time italiano a rever uma filosofia histórica, de dar sempre mais espaço à experiência em detrimento da juventude. Grande aposta do falecido presidente Sergio Marchionne, Leclerc foi promovido ao posto de titular em substituição ao veterano Räikkönen, que hoje é o primeiro piloto da Alfa Romeo.
“Estou extremamente empolgado por começar esta nova aventura. Sonho com isso desde criança, sempre quis estar com o carro vermelho. Também faço parte da Academia de Pilotos da Ferrari há alguns anos. Isso me ajudou enormemente a me desenvolver como piloto, com o objetivo de um dia ter essa vaga. E agora está acontecendo. É um dia de enorme orgulho para mim hoje”, destacou.
O novo chefão
Ítalo-suíço, Mattia Binotto foi promovido ao cargo de chefe de equipe depois de atuar nos últimos anos como diretor-técnico. A missão do novo comandante de Maranello é das mais difíceis: superar toda a carga de pressão da Ferrari para quebrar a hegemonia da Mercedes e liderar o time ao título mundial, o que não acontece desde 2007, com Kimi Räikkönen.
Para chegar lá, Binotto explicou que a Ferrari teve de adotar soluções radicais na nova SF90. “Em 2018 conseguimos boas conquistas. Esse carro é um desenvolvimento do ano passado, não é uma revolução. Nós tentamos elevar o nível, ser o mais radical possível", comentou.
"Há algumas mudanças, como a asa dianteira, por conta do regulamento. Se você olhar nos detalhes, tentamos trabalhar duro, ser inovadores. Se você olhar para a carroceria, na parte de trás, é bem fina. Graças a todo o trabalho que fizemos. Muito esforço foi feito. Gostamos”, destacou Binotto.
#GALERIA(9653)