Com pedido de Pérez e Mercedes, Justiça britânica decreta falência e põe Force India em administração

A crise da Force India vinha se abrindo mais e mais como irreversível nos últimos meses e chegou ao ápice nesta sexta-feira (27): a Suprema Corte de Londres definiu pela falência do time de Silverstone e colocou em administração judicial. O grupo Brockstone, ligado a Sergio Pérez, fez um pedido para assumir o comando da escuderia por conta de dívidas. A Mercedes e a BWT apoiam a movimentação

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O destino da Force India já era uma grande interrogação, mas agora há uma certeza: a equipe que terminou os últimos dois Campeonatos de Construtores da F1 com a quarta colocação, está oficialmente em administração judicial. A decisão pelo decreto de falência foi tomada pela Suprema Corte da Inglaterra, em Londres, e confirmada à BBC pelo chefe-adjunto Robert Fernley nesta sexta-feira (27).

 
Com altas dívidas e sem ter um dono há dois meses, como informou o GRANDE PRÊMIO, a situação já havia sido identificada como "crítica" por Sergio Pérez. A crise financeira é antiga, mas não impediu um bom rendimento nas pistas até este ano. 
 
De acordo com o site inglês 'Racefans,net', a companhia Brockstone, ligada a Pérez e seu empresário Julian Jakobi fez um pedido aos administradores judiciais para que seja ela a comandar os rumos da Force India daqui por diante, por conta de uma dívida que a equipe tem com o grupo. A Brockstone é uma companhia com sede na Ilha de Guernsey, localizada no meio do Canal da Mancha. 
 
Pérez está na Force India desde 2014 e não é segredo que o forte aporte financeiro do grupo mexicano de telecomunicações comandado pelo magnata Carlos Slim salvou a equipe neste período. 
 
A equipe legal da Brockstone foi à Corte na última quarta-feira e afirmou ser "improvável" que a equipe pague as dívidas em questão e que seus donos "não devem ajudar financeiramente", de acordo com o site. O montante que a Force India deve à companhia chega a US$ 4 milhões – cerca de R$ 14,8 milhões.
Sergio Pérez (Foto: Force India)

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A Mercedes apoiou o pedido da Brockstone para que passe a administrar a equipe, porque a Force India deve € 10,5 milhões – quase R$ 45,5 milhões – ao grupo Daimler/Mercedes. A BWT, principal patrocinadora, foi outra que manifestou apoio.

 
Embora o primeiro nome a sair, a Brockstone não é necessariamente a única a pedir o controle da equipe daqui por diante. O certo é que, agora em administração, a equipe oficialmente deixa o comando de Vijay Mallya – condenado por uma série de fraudes na Índia e que está prestes a ser extraditado da Inglaterra para o país de origem. 
 
Michael Andretti, o bilionário russo Dimitry Mazepin – pai do piloto de desenvolvimento da Force India Nikita Mazepin – e um grupo de empresários americanos com o ex-piloto Tavo Hellmund à frente estão entre os candidatos. Lawrence Stroll, de acordo com o site 'Motorsport Week', busca apenas uma vaga para seu filho Lance no time.
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