Com problema nos pneus, De La Rosa admite que HRT pode não se classificar para GP dos EUA

Pedro de la Rosa afirmou que existe a chance de a equipe espanhola não conseguir superar o limite de 107% no treino classificatório em Austin. O problema da escuderia está sendo fazer os pneus funcionarem na temperatura correta

A situação da HRT não é mesmo boa. Depois de ser colocada a venda, na última semana, a equipe espanhola corre o risco de não se classificar para o GP dos EUA, já que os carros andaram muito próximos do limite de 107% ao longo dos treinos livres desta sexta-feira (16), em Austin. O veterano Pedro de la Rosa admitiu o medo de voltar à Espanha ainda neste sábado e explicou que o problema da escuderia está sendo aquecer os pneus.

“Eu não estou confiante. A diferença é grande”, disse. “Vai depender de conseguirmos colocar os pneus na temperatura certa, o que definitivamente não fizemos na sexta-feira. Esse é nosso maior problema. Estamos mais lentos que em qualquer outra pista, praticamente porque não estamos fazendo os pneus trabalharem bem. Nem o duro, nem o macio. Eles estão como novos após 10 voltas”, declarou o espanhol à revista inglesa ‘Autosport’.

A HRT corre o risco de não se classificar nos EUA (Foto: HRT)

O experiente piloto catalão disse, ainda, que os pneus não são aquecidos, pois a pista de Austin é nova e praticamente não há aderência. “A evolução da pista foi tão baixa porque não há consumo de pneus, além disso, o asfalto não pega nenhuma borracha. Isso me faz pensar que o sábado será difícil para nós. Se a pista continuar similar à sexta-feira, então vamos ter problemas, e será um treino classificatório complicado para nós”, acrescentou.

Se o problema persistir neste sábado, a solução para a HRT pode ser colocar apenas o combustível necessário para uma única volta e fazer a tomada de tempo, ao invés de esperar o pneu chegar ao seu desempenho máximo. De La Rosa, no entanto, não se mostrou muito otimista com essa possibilidade.

“Está parecendo que, no Q1, vamos apenas colocar o mínimo de combustível possível e acelerar até o final. Mas espero estar errado. Torço para que haja um pouco mais de borracha na pista e que possamos fazer os pneus funcionarem para não precisarmos fazer isso”, avaliou.

O espanhol, por fim, foi questionado se o fato de ter completado apenas 29 voltas durante os treinos livres tem a ver com a crise pela qual a HRT passa. O piloto negou e disse que só não deu mais voltas porque a equipe teve problemas com os compostos da Pirelli.

“Nós tivemos o problema com os pneus e achamos que não fazia sentido andar durante a sessão, enquanto a pista estava escorregadia. Se os pneus tivessem funcionado desde o início, então teríamos andado mais”, encerrou.

O outro piloto da equipe espanhola, Narain Karthikeyan, precisou ceder o carro para o reserva, Ma Qing Hua, durante o primeiro treino livre e por isso foi o único competidor a andar sempre fora do limite de 107%.

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