Com Williams ainda na mira, Kubica admite que “há negociações” para virar piloto de simulador da Ferrari

Robert Kubica ainda não abandonou o sonho de voltar ao grid da F1. Por outro lado, já negocia com a Ferrari para ocupar o posto de Daniil Kvyat como piloto de simulador. Por uma via ou outra, seria um sonho realizado para o polonês

Robert Kubica pode ser piloto da Ferrari no ano que vem. A escuderia de Maranello já definiu que Charles Leclerc vai ser o novo titular no ano que vem ao lado do tetracampeão Sebastian Vettel, mas ainda precisa preencher uma lacuna por conta da saída de Daniil Kvyat do posto de piloto de simulador. O russo acertou seu retorno à Toro Rosso em 2019. Assim, Robert Kubica surge como uma opção bastante plausível e inclusive negocia diretamente com Maurizio Arrivabene. Ainda que mantenha no radar o sonho de voltar ao grid do Mundial de F1 com a Williams, algo que parece cada vez mais improvável.
 
A escuderia britânica já fechou com George Russell para 2019 e negocia com outros pilotos para fechar sua dupla e preencher a lacuna deixada com a saída de Lnace Stroll. 
 
Kubica vem trabalhando junto a empresas da Polônia e inclusive chegou a se reunir com o premiê Mateusz Morawiecki. Mas a concorrência é grande: além do atual titular, Sergey Sirotkin, nomes como Artem Markelov, Esteban Ocon e, mais recentemente, Esteban Gutiérrez e Nyck de Vries também são citados no paddock como pilotos na lista da Williams.
Robert Kubica espera ver sua situação definida na Williams em até duas semanas (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Ciente que talvez o orçamento que tenha à disposição não seja o suficiente para realizar o sonho de voltar ao grid da F1, Kubica pensa em outra alternativa e em outro sonho a realizar: virar piloto da Ferrari.

 
Em entrevista à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, Robert admitiu que pode ser o piloto de desenvolvimento e de simulador da Ferrari no ano que vem.
 
“Talvez. Há negociações. Se houver uma oportunidade para usar o macacão vermelho, mesmo que seja para um pequeno teste, então um dos meus melhores sonhos vai se tornar realidade”, salientou o piloto, que recordou o quanto esteve perto de fechar com o time de Maranello no começo da década. Mas o acidente no Rali Ronde di Andora, em fevereiro de 2011, fato que marcou sua carreira e vida como um todo, mudou definitivamente os rumos da história.
 
“Estive perto de conseguir, mas não foi possível pelo meu acidente. Não digo que vai acontecer, mas se houver uma opção, vou pensar nisso”, pontuou Robert.
 
O polonês reiterou que ainda deseja voltar à F1 como titular, mas deixou claro que não vai fazer loucura para realizar seu sonho.
 
“Seria muito bom poder correr no ano que vem, mas a volta tem de ser de forma adequada, não quero forçar nada. Seria como uma recompensa por uma longa viagem, mas tem de ter a ver com o ambiente e com as pessoas com quem trabalho”, disse, dando a entender que não vai buscar uma fortuna para garantir a vaga de titular. “Não é nenhum segredo que a Williams está buscando parceiros para fechar a lacuna que Stroll vai deixar, então vai depender do quanto vão pedir pela segunda vaga”. 
 
“Só vou poder ajudá-los se eles tiverem o mesmo objetivo que eu, tem de se adequar com o que eu possa oferecer a eles. Já está meio tarde, queria saber disso ontem, mas espero que isso fique claro em menos de duas semanas”, finalizou o ainda piloto reserva e de desenvolvimento da Williams.

E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.

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