Como vai ser retorno da Fórmula 1 à Holanda? Gasly espera “uma repetição de Mônaco”

Circuito bastante travado, ainda que remodelado com duas curvas bastante inclinadas, Zandvoort vai voltar a receber o Mundial de Fórmula 1 depois de 36 anos. Pierre Gasly espera por uma corrida complicada para ultrapassar e com a classificação como ponto-chave

Assista aos melhores momentos do GP da Bélgica deste domingo (Vìdeo: GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Depois de uma longa espera de 36 anos, Zandvoort está de volta ao calendário do Mundial de Fórmula 1. Reformado no ano passado para receber novamente a principal categoria do esporte a motor e também milhares de torcedores do ídolo local Max Verstappen, o palco do GP da Holanda teve ainda outro ano de espera em razão da prova do ano passado ter sido adiada em razão da pandemia. Mas o fim de semana finalmente vai sacramentar o regresso do circuito, distante 25 km de Amsterdam, à F1. Mas o que esperar do fim de semana do GP da Holanda?

Com 4.259 m de extensão, o circuito de Zandvoort está localizado à beira do Mar do Norte. A pista conta com 14 curvas, sendo duas delas remodeladas para receber a Fórmula 1, com alterações que fazem os respectivos trechos bastante desafiadores pela inclinação das curvas, típicas de circuito oval.

No geral, contudo, a pista é bastante estreita e muito travada, com poucos pontos de ultrapassagem. O que, na visão de Pierre Gasly, vai tornar o GP da Holanda muito parecido com uma das mais tradicionais e complicadas etapas do calendário para os pilotos.

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O circuito de Zandvoort traz como novidades duas curvas de enorme inclinação (Foto: Reprodução)

“Vai ser um fim de semana interessante. Uma repetição de Mônaco em alguns aspectos, já que as retas são muito curtas e a pista em si é muito estreita, então as ultrapassagens serão particularmente complicadas”, disse o francês em prévia publicada pela AlphaTauri nesta terça-feira.

“Isso significa que a classificação será especialmente importante e, como parecemos estar muito bem neste aspecto, pode acabar sendo algo bom para nós”, salientou o dono do carro #10.

Gasly também acredita que a Fórmula 1 vai ter de lidar com problemas de aderência, sobretudo na abertura das atividades no fim de semana. “Outro fator é que, por estarmos perto do mar, podemos esperar encontrar uma pista bem empoeirada na sexta-feira, com a areia soprando no asfalto, então aí as condições vão melhorar no fim de semana”.

O piloto, um dos destaques do campeonato, também falou sobre a não-corrida da Fórmula 1 na Bélgica, no último domingo, e lamentou só pelo fato de não ter conseguido complementar um fim de semana que se desenhava muito positivo.

“Não importa que a Fórmula 1 seja um esporte de alta tecnologia, ninguém pode controlar o tempo. Foi uma pena que não pudemos correr, especialmente diante de todos os fãs que compareceram e esperaram pacientemente. Para nós também foi decepcionante, tivemos um fim de semana forte até aquele momento, com outro sexto lugar e estava convencido de que tinha uma chance de fazer algo bom na corrida”, explicou.

“Pelo menos não temos de esperar muito para correr de novo, então vou aproveitar os aspectos positivos do nosso desempenho em Spa e transferir tudo agora para Zandvoort”, concluiu o nono colocado no Mundial de Pilotos, com 54 pontos.

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