Confira declarações dos pilotos após GP da China, terceira etapa da temporada 2018 da F1

O GP da China começou morno, mas teve uma segunda metade de reviravoltas. E que reviravoltas: com uma estratégia acertada e ultrapassagens dignas de aplausos, Daniel Ricciardo superou Valtteri Bottas nas últimas voltas

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O começo do GP da China sugeriu uma corrida sem grandes emoções. Mas quem desligou a TV perdeu uma prova marcada por reviravoltas. Sebastian Vettel liderou o primeiro trecho da disputa, mas uma cochilada da Ferrari na estratégia permitiu a Valtteri Bottas tomar a dianteira e seguir para uma vitória que parecia representar a reação da Mercedes. Mas a entrada do safety-car na segunda metade da prova mudou tudo: a Red Bull foi mais esperta que as rivais e chamou seus pilotos para colocar pneus macios novos. Mais centrado que o estabanado Max Verstappen, Daniel Ricciardo empreendeu uma reação incrível e, com duas belas manobras de ultrapassagem, venceu de forma espetacular e improvável neste domingo (15).
 
Com pneus mais novos e mais rápidos, em teoria era Verstappen o grande favorito ao topo do pódio na parte final da corrida. Mas o holandês mostrou que ainda precisa aprender muito: Max errou ao tentar passar Lewis Hamilton e Vettel. Na manobra contra o alemão, bateu na Ferrari e rodou junto com Seb, arruinando sua própria corrida e também a do alemão. Nas voltas finais, o tetracampeão perdeu muita performance, foi superado por Fernando Alonso e quase foi superado também pela Renault de Carlos Sainz.
 
Ao lado de Ricciardo no alto do pódio, Bottas cruzou a linha de chegada na segunda colocação. O terceiro lugar ficou com um burocrático Kimi Räikkönen, que sofreu com uma largada ruim e uma estratégia pouco encantadora, mas tirou proveito do acidente de Verstappen e Vettel, além de levar a melhor sobre um irreconhecível Lewis Hamilton.

Confira declarações dos pilotos após o GP da China

Daniel Ricciardo, primeiro: 

Ricciardo vibra com vitória inesperada na China e dedica “verdadeira recompensa” aos mecânicos da Red Bull
Daniel Ricciardo (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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Valtteri Bottas, segundo: Decepcionado com 2º lugar, Bottas diz que Mercedes tinha tudo sob controle e confiava em segurar Vettel

Kimi Räikkönen, terceiro: Räikkönen até fala em sorte por safety-car, mas lamenta perda de ritmo no fim: "Precisávamos dos pneus macios"

Lewis Hamilton, quarto: Hamilton define GP da China como “desastre” e se preocupa com temporada: “Vamos ter uma luta muito difícil”

Max Verstappen, quinto: Verstappen assume culpa por batida em Vettel na China. E leva ‘carcada’ da Red Bull: “Ele precisa se controlar”

Nico Hülkenberg, sexto: “Todo mundo parecia ter pouca aderência no começo com os carros deslizando em todo lugar. Nós estávamos em uma estratégia de duas paradas desde o início, então tivemos de fazer o pneu durar mantendo um ritmo forte. Valeu a pena. O safety-car jogou a nosso favor e facilitou as coisas, mas mesmo sem o safety-car acho que teríamos saído por cima. O ritmo estava bom hoje, estávamos no topo do pelotão do meio, então não é um dia ruim, no fim das contas. Oito pontos, vamos levá-los para casa. Foi divertido, tenha certeza.”

Fernando Alonso, sétimo: Sétimo em Xangai, Alonso já supera 2017 em pontos. Mas se diz “um pouco triste” por falta de resultados melhores

Sebastian Vettel (Foto: Ferrari)

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Sebastian Vettel, oitavo: Vettel se vê com sorte por terminar GP da China e evita polêmica por toque com Verstappen: “Isso pode acontecer”

Carlos Sainz Jr., nono: “Pontos duas vezes para a equipe novamente neste ano. Grande trabalho! Fiz uma largada muito boa passando um dos carros da Red Bull, mas ele me espremeu na primeira volta, me deixando algumas posições atrás de Nico. De lá, consegui cumprir com [a estratégia de] dois pit-stops com a ajuda do safety-car. No meu último stint, o tráfego atrás de Fernando Alonso e Kevin Magnussen desgastou muito meus pneus e tive de poupá-los para ter uma chance melhor no fim da corrida. Fiquei muito perto de Vettel… se tivesse outra volta, teria passado. No geral, estou feliz por marcar mais pontos, mas eu ainda preciso trabalhar duro com meus engenheiros para adquirir confiança plena com o carro.”

Kevin Magnussen, décimo: “Tive azar com o safety-car. Nossa estratégia estava compensando, mas aconteceu em uma hora ruim. Não tivemos a vantagem que teríamos, o que significa que a gente não conseguiu mais do que um ponto. Isso ainda é ok, mas esperávamos mais. A temporada é longa e espero seguir pontuando. Fico orgulhoso de como estamos atuando enquanto equipe, só precisamos seguir assim”

Esteban Ocon, 11º: “A gente chegou tão perto de pontuar hoje, mas o desenrolar da corrida não nos ajudou. Tive uma largada bagunçada, perdi tempo e não fiz progresso. A corrida estava voltando a ficar do nosso jeito porque paramos cedo e a estratégia de dois pits parecia boa. Estávamos no caminho dos pontos até o safety-car ser acionado. Pisamos fundo até o fim da corrida, mas fiquei preso atrás do Grosjean por muito tempo e ele se defendeu bem. Isso me custou a chance de passar o Magnussen e voltar aos pontos”

Esteban Ocon (Foto: Force India)

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Sergio Pérez, 12º: “Foi outra corrida que arruinamos na primeira volta. A largada foi caótica e enfrentei muitos problemas. Uma Renault me jogou para fora na curva 4 e perdi muitas posições ali, o que praticamente acabou com nosso fim de semana. Ficamos em uma situação ruim porque estava com o pneu ruim e havia pocuo que podia fazer. Chegamos perto dos pontos e a equipe fez uma estratégia que me daria a chance de passar o Magnussen, mas não tive tempo suficiente. Pensando no lado positivo, sinto que estamos nos aproximando dos nossos rivais”

Stoffel Vandoorne, 13º: “Não tive uma grande largada e perdi posições na primeira volta, mas consegui fazer três ultrapassagens e me recuperar um pouco antes do pit-stop. A questão para nós era fazer um ou dois pit-stops para enfrentar os carros ao nosso redor, e infelizmente fazer um pit-stop não valeu a pena. Os outros se beneficiaram da parada sob safety-car. A gente contava com mais oportunidades no fim, mas não tínhamos ritmo. Uma vibração no carro nas últimas voltas também dificultou as coisas. Não é o dia que esperávamos, mas voltamos a mostrar que nosso ritmo de corrida é mais forte que o de classificação” 

Lance Stroll, 14º: “Tive mais uma largada boa e, assim como no Bahrein, ganhei cinco ou seis posições. Depois disso acho que corri de acordo com o limite do carro. Não tivemos sorte com o safety-car porque o pessoal que fez dois pits ganhou um de graça e voltou na frente. Acho que dava para superar a Force India hoje, mas usando a boa largada e tudo, não em ritmo de volta. É uma pena, mas fico feliz com minha corrida. Acho que fizemos tudo que era possível hoje”

Charles Leclerc (Foto: Sauber)

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Sergey Sirotkin, 15º: “Foi uma corrida difícil. Não tinha nada a perder, então lutei na largada. Tentei ganhar posições, mas bem no meio do pelotão é difícil fazer algo. Depois eu tive muita dificuldade para encontrar meu ritmo. Estava complicado achar a janela certa para os pneus, então o primeiro trecho da corrida foi difícil. Com ar limpo eu consegui estabilidade, mas em outras condições era bem complicado. No fim, não sei o que aconteceu, mas tinha muito menos aderência nos pneus médios. Perdemos um pouco de tempo com isso, mas nessa hora nós só queríamos ir até o fim da corrida”

Marcus Ericsson, 16º: “Tive uma boa largada, mas perdi posições quando saí um pouco da pista em uma das curvas. Como um todo, foi uma corrida de duas fases. A primeira parte, com macios, foi sofrida porque o carro não estava muito bem balanceado. Depois de mudar para os médios, alcancei o pelotão intermediário e consegui acompanhar o ritmo. Depois vamos olhar os dados para começar a preparação de olho na corrida no Azerbaijão”

Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean, 17º: “Fomos com uma estratégia ousada ao ir do ultramacio para o médio. Infelizmente tive azar, porque sabia que a gente não ia parar no safety-car do meio da corrida. Sabia que a relargada seria difícil, e foi. Tentei me manter em 11º pelo maior tempo possível, mas a dupla da Force India me passou. Coloquei outro set de ultramacios para as últimas dez voltas, que foram encorajadoras porque a degradação foi baixa e o carro estava muito bom. Mesmo assim, estava claro que as coisas seriam difíceis com o safety-car”

Romain Grosjean (Foto: Haas)

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Pierre Gasly, 18º: “Foi um fim de semana difícil para nós porque jamais encontramos o ritmo desde a manhã de sábado. Sabíamos que a corrida seria difícil depois do desempenho que tivemos na classificação, e o carro estava bem complicado. Hoje as coisas não deram certo para nós, então temos muito o que analisar entre os dois finais de semana e tentar entender porque fomos rápidos no Bahrein e porque sofremos em Xangia. Peço desculpas ao Brendon pela batida que tivemos. A equipe me disse que eles iriam trocar nossas posições, então fui para o lado de dentro da curva achando que ele me daria espaço. Infelizmente, acho que ele não me viu e uma vez que eu estava por dentro, não havia nada que eu pudesse fazer. Perdemos muito tempo depois disso. Quebrei minha asa dianteira e a direção entornou no fim da corrida, então foi muito difícil guiar e nào pudemos fazer muito a partir daí. Temos trabalho a fazer para nos preparar para Baku. É uma pista que eu conheço, por isso estou ansioso para chegar lá.”

Chares Leclerc, 19º: “Não tive a corrida ideal. Comecei com pneus macios, estava feliz com meu ritmo e cheguei a avançar no pelotão. Depois disso mudei para os médios, rodei na brita e danifiquei o assoalho, o que causou problemas com o equilíbrio do carro. É uma pena, mas perdi posições com isso. Agora vamos tentar garantir o melhor trabalho possível em Baku

Brendon Hartley, NC: “Foi um dia difícil para nós. No começo da corrida não tive aderência com os pneus ultramacios, o que comprometeu nossa estratégia. Largando da parte de trás do grid, tentamos alternar estratégias para dar a nós uma chance melhor, mas infelizmente não deu certo. Acho que o acidente com Pierre foi em razão de uma falta de comunicação. A equipe nos pediu para trocar de posição porque estávamos em estratégias completamente diferentes, então o deixei passar na saída da curva 14, como fiz no começo da corrida. A segunda vez que tivemos de trocar de posição planejei fazer o mesmo, mas foi atingido por trás. Então, no fim da corrida, tive de abandonar porque a equipe viu um problema com a caixa de câmbio. No fim das contas, foi uma longa tarde.”

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