Confira declarações dos pilotos após GP de Singapura, 15ª etapa da temporada 2018 da F1

Lewis Hamilton largou na liderança e de lá não mais saiu. Fosse o segundo colocado Sebastian Vettel ou Max Verstappen, o britânico conseguia manter a mesma tranquilidade para vencer pelo segundo fim de semana seguido e consolidar favoritismo na temporada

Lewis Hamilton deu mais um passo fundamental para a conquista do pentacampeonato. Na noite deste domingo (16), em Singapura, o britânico fez uma corrida perfeita, contou com o grande trabalho da Mercedes na escolha da estratégia correta de pneus e venceu nas ruas de Marina Bay. A sétima vitória do ano, 69ª da carreira, deixou Hamilton com 281 pontos com seis provas restantes para o fim da temporada.
 
Sebastian Vettel, por sua vez, sofreu mais um revés na temporada. Desta vez, quem errou não foi o tetracampeão, mas a Ferrari, e duas vezes: primeiro, ao colocar pneus ultramacios no lugar dos hipermacios para o segundo stint — a Mercedes optou pelos macios para a segunda parte da prova com Hamilton — e por devolvê-lo à pista logo à frente de Sergio Pérez, com carro notoriamente mais lento. O tempo perdido antes de ultrapassar o mexicano da Force India ajudou Max Verstappen a ganhar a posição do alemão após o pit-stop e terminar a corrida em segundo.
 
Atrás dos três primeiros, Valtteri Bottas surgiu em quarto, mesma posição da largada. Aliás, Kimi Räikkönen e Daniel Ricciardo também não tiveram alterações, aparecendo em quinto e sexto. Fernando Alonso foi sétimo, liderando o pelotão intermediário. A zona de pontos ainda teve Carlos Sainz Jr., Charles Leclerc e Nico Hülkenberg.
A largada do GP de Singapura (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Apesar dos diversos incidentes, incluindo aí toques de Sergio Pérez e Sergey Sirotkin foram poucos os abandonos. Somente Esteban Ocon não viu a bandeira quadriculada após toque com Pérez na largada.
 
A próxima etapa da temporada da F1 é o GP da Rússia, em 30 de setembro.

Confira declarações dos pilotos após o GP de Singapura

Lewis Hamilton, primeiro: “Esgotado”, Hamilton revela tensão com tráfego antes da vitória em Singapura: “Meu coração ficou na boca”

 
 
 
Valtteri Bottas, quarto: "Eu esperava mais variáveis em jogo, chacoalhando um pouco a corrida. Só teve um safety-car, mas foi cedo demais para forçar pit-stops. Foi muito difícil acompanhar e ultrapassar nessa pista, então virou uma corrida sem muitos destaques depois do safety-car. O primeiro trecho, com hipermacios, foi direto ao ponto. A gente sabia que o segundo, com macios, seria mais difícil por ser longo. Os pneus estavam acabados no fim. Posso ficar feliz com o quarto lugar, mas um resultado melhor ficou bem difícil depois da classificação de ontem."
 
Max Verstappen (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Daniel Ricciardo, sexto: “No fim das contas, a corrida foi um pouco o que nós esperávamos, mas também esperávamos por alguma estratégia. Tentamos algo diferente ficando por mais tempo com os pneus hipermacios e tivemos um bom ritmo, mas um circuito de rua só é bom se você está na pole. Do contrário, não é difícil apenas ultrapassar, mas seguir [os outros carros]. A classificação é muito importante aqui, e a corrida foi perdida ontem. Consegui alcançar Kimi [Räikkönen], fiquei perto dele por algumas voltas, e então tive de recolher. Tive ritmo para encostar no câmbio dele, mas jamais fiquei perto o bastante para ultrapassar. Esperei muito por um erro ou que Kimi e Valtteri Bottas se enroscassem e poder tirar proveito disso. Fiquei perto na curva 13 durante a última volta, mas não tão perto o suficiente. Os circuitos de rua são os meus favoritos para guiar, mas eles também podem ser frustrantes. Em Mônaco, escutei Lewis Hamilton reclamando, em sétimo lugar, sobre seguir [os outros carros] e agora entendo o motivo dele ter reclamado. Acho que todo mundo esteve no mesmo barco. Adoraria lutar por algo a mais hoje, mas não pude. Na última noite, ficamos algumas horas aqui tentando entender tudo e espero que na Rússia tudo se encaixe. Vamos seguir lutando, tentando fazer o melhor e talvez podemos obter uma vitória em um circuito onde não esperamos por isso. Agora é pular para dentro da banheira de gelo e me refrescar.”
 
 
Carlos Sainz Jr., oitavo: “Estou muito satisfeito com o resultado hoje. Não fiquei feliz ontem, mas acordei sabendo que tínhamos uma chance muito boa na corrida. Tivemos alguma vantagem com a estratégia de pneus largando em 12º e fizemos uma boa largada, o que impulsionou nossa possibilidade de entrar no top-10. Oitavo não foi ruim para hoje, mas preferia ter terminado mais acima. Esses cinco pontos são importantes para a equipe no campeonato e nos distanciamos dos nossos rivais. No geral, estou feliz com o dia de hoje por termos feito uma boa corrida.”
 
Charles Leclerc, nono: “Que corrida! Esteve muito perto de ter sido perfeita. Tivemos bons tempos e o equilíbrio do carro esteve bem desde o começo até o fim. Tivemos uma grande recuperação neste fim de semana depois de ter um ritmo pior na sexta-feira. Conseguimos reagir a partir da zona intermediária com a estratégia e voltamos aos pontos. Conseguir isso depois dessas últimas semanas é bom e mostra nosso potencial. Já estou ansioso para voltar a correr.”
Charles Leclerc (Foto: Sauber)
Nico Hülkenberg, décimo: “Não estou tão feliz com o resultado, uma vez que sabia que poderia ter sido melhor. Perdi duas posições na largada, e a partir daí tivemos de remar. Paramos cedo nos boxes para buscar um undercut, mas peguei tráfego. Tirei proveito de uma batida à minha frente para somar pontos, mas deveríamos ter pontuado mais hoje. É um misto de sentimentos para mim.”
 
Marcus Ericsson, 11º: “Tivemos uma boa corrida hoje. O ritmo foi bom e não cometemos erros. Apesar disso, é frustrante terminar em 11º, tão perto dos pontos. Tivemos uma performance sólida, mas não pudemos lutar pela décima colocação depois dos pit-stops dos ponteiros. No entanto, fizemos um bom trabalho como equipe e vamos lutar de novo em Sóchi.”
 
Stoffel Vandoorne, 12º: “Acho que hoje foi uma corrida decente considerando que não houve muita ação e que não houve safety-cars depois da largada. Houve só um incidente na primeira volta, mas não pudemos tirar proveito disso. Fomos rápidos e tivemos um bom ritmo quando foi importante nesta etapa, especialmente quando se abriu a janela de pit-stops. Decidimos ir mais longe no primeiro stint, e foi assim que recuperamos algumas posições. Os pneus não estavam tão bons em relação a quando paramos, mas tivemos mais ou menos o mesmo ritmo. Os outros tiveram bandeiras azuis, portanto perderam muito tempo. Sempre soubemos que somos melhores aos domingos do que aos sábados, mas em circuitos urbanos como o de Singapura a classificação significa muito. É uma pena não somar nenhum ponto.”
 
Romain Grosjean, 13º: “Acho que foi uma corrida frustrante para todo mundo que largou entre sétimo e décimo com hipermacios. Foi um pneu péssimo para a corrida. Fizemos dez voltas e eles estavam acabados, enquanto os ultramacios fizeram 40 voltas. Foi quase melhor não largar no top-10. Fiz meu melhor na corrida, mas não tive chance de terminar nos pontos. Peço desculpas se tranquei alguém na pista, não foi minha intenção. Fiquei lutando com o Sergey, que estava como se fosse em uma corrida de kart.”
Romain Grosjean (Foto: Haas)
Pierre Gasly, 14º: “Foi uma corrida um pouco estranha hoje. Tive uma boa largada, recuperei três posições e fiquei em 12º na primeira volta. Fizemos uma aposta nos pneus ao largar com hipermacios, mas acabou sendo muito mais difícil do que eu esperava. Eu sofri para fazer com que eles durassem. Fiquei em uma confusão depois da primeira parada, naquela bagunça com Sirotkin e Grosjean, também perdi tempo com as bandeiras azuis. Tentei o melhor dentro do carro, mas não tive ritmo o fim de semana inteiro para brigar por pontos.”
 
Lance Stroll, 15º: “Vou precisar ver a corrida porque não faço ideia do que aconteceu ao meu redor, mas acho que teve um pouco de caos e tirei proveito disso. Fico muito feliz por terminar em 14º, já que esse é um resultado ótimo para o ritmo que tínhamos ontem e no fim de semana todo. Não foi fácil, tanto mentalmente quanto fisicamente. Me senti muito bem no carro e fisicamente preparado. Mentalmente, você fica por um triz, sem espaço para erro. Não foi fácil, já que cada centímetro conta aqui e um além da conta pode significar contato com o muro. Tentei tirar tudo do carro em todas as voltas, então 61 voltas em uma pista assim é muito desafiador.”
 
 
Brendon Hartley, 17º: “Nós apostamos ao parar cedo, porque eu estava mais rápido do que os caras na frente. Passamos a andar com ultramacios e muita gente nos acompanhou, o que nos deixou presos no tráfego, então não funcionou. Tentamos outro pit-stop e fiquei preso atrás de uma Williams, além de perder posição para o Magnussen. Tive boas disputas, mas não tive ritmo para brigar por pontos. É uma pena, a gente tinha esperança sobre Singapura. Nós terminamos, mas não há o que celebrar.”
Esteban Ocon (Foto: AFP)
Kevin Magnussen, 18º: “Foi um dia longo no trabalho. Claro, foi um dia difícil para a equipe inteira. Acho que o único melhor momento foi o recorde da pista, mas não vale nada além do que um sorriso. Vamos em frente, resetar e ficar pronto para atacar novamente na Rússia.”
 
Sergey Sirotkin, 19º: “Foi uma luta do começo ao fim. Briguei e me espremi em todos os momentos. Estávamos em uma boa posição no começo da corrida, isso até o contato com a Force India. Isso danificou muito meu carro, e aí a corrida virou questão de sobrevivência. É uma pista difícil de se ultrapassar, então lutei o máximo possível para proteger o carro e manter posição, volta após volta. Ficou mais difícil porque o carro foi se desmanchando. Fiz de tudo em termos de lidar com o carro e conseguir a melhor performance.”
 
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