Confira declarações dos pilotos após GP do Brasil, 20ª e penúltima etapa da temporada 2016 da F1

Em corrida caótica, Lewis Hamilton brilhou na chuva de São Paulo, realizou o sonho de vencer em Interlagos e ainda adiou para Abu Dhabi a definição do título da temporada. Outra grande estrela foi Max Verstappen, assim como Felipe Nasr e o xará Felipe Massa, que se despediu de forma emocionante de Interlagos. Há de se destacar também as grandes corridas dos pilotos da Force India e da Manor. Outros, como Kimi Räikkönen e Marcus Ericsson, ficaram no muro da Curva do Café

 

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Que grande GP do Brasil o fã da F1 teve a chance de assistir nesta chuvosa tarde de domingo (13) em Interlagos. A prova entrou para o rol das melhores — talvez a melhor — de toda a temporada 2016 com muitas grandes histórias para contar. Como o triunfo que colocou Lewis Hamilton como o segundo maior vencedor da história da F1, só atrás de Michael Schumacher; a performance soberba do genial Max Verstappen; a atuação brilhante coroada com pontos para Felipe Nasr e a despedida emocionante de Felipe Massa como piloto de F1 de Interlagos.

 
Mas o GP do Brasil reservou outras tantas histórias que ficaram em segundo plano. Impossível se esquecer do grande trabalho feito por Carlos Sainz, que perdeu o quinto lugar no fim da corrida. Ou de Sergio Pérez, que namorou com o seu terceiro pódio no ano, mas o fenomenal Verstappen lhe tirou a chance de faturar mais um troféu. E Nico Hülkenberg, que levou azar mais uma vez e perdeu um pódio quase certo em razão de um pneu furado após uma das tantas relargadas? 
 
São momentos de um GP do Brasil que vai ficar na lista dos maiores da sua gloriosa história. A corrida teve outras tantas ocorrências menos nobres, como os fortes acidentes sofridos por Kimi Räikkönen e Marcus Ericsson na Curva do Café e a batida de Jolyon Palmer no carro de Daniil Kvyat, que resultou no abandono do britânico. E o abandono de Esteban Gutiérrez, que se enervou com o próprio chefe da Haas, Guenther Steiner, também mexeu com os ânimos de quem acompanhava a corrida.
 
Sem dúvidas, foi uma grande corrida, um grande domingo, para coroar uma corrida que merece continuar no calendário da temporada. Como Interlagos, que merece continuar recebendo o Mundial de F1.
 
A seguir, confira as declarações dos pilotos após este grande GP do Brasil de F1.
Ricciardo em Interlagos (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
RED BULL
 
Daniel Ricciardo, oitavo: "Foi uma corrida frustrante. Nós nunca parecemos acertar a estratégia: toda vez que mudávamos os pneus, vinha um safety-car ou uma bandeira vermelha. Perdemos posições assim e, obviamente, nós não tínhamos como prever o que aconteceria, então fomos jogados para o fim da fila. A minha viseira ficou embaçando, então essa foi a minha maior dificuldade. Foi uma pena que isso tudo aconteceu, já que o carro era muito melhor do que um oitavo lugar e com pista livre nós tínhamos um grande ritmo. A pista estava bem traiçoeira e tinham algumas coisas complicadas. Eu mesmo só fui saber que o Kimi tinha batido quando vi na repetição, então, neste ponto de vista, eles acertaram com as bandeiras vermelhas. Estou feliz por termos corrido e feliz por termos completado a corrida em segurança, ainda que tenham rolado algumas batidas. Os fãs ficaram um tempão aqui, ficam os meus agradecimentos".
 
McLAREN
 
Fernando Alonso, décimo: “Acho que nós tínhamos chance de algo melhor hoje. Comecei em décimo e terminei em décimo, e alguns na minha frente abandonaram, assim nós definitivamente não aproveitamos algumas oportunidades. As condições estavam extremamente difíceis hoje. Às vezes era apenas fazer o suficiente para manter o carro na pista. A visibilidade estava muito baixa e a drenagem no circuito não foi boa – eu aquaplanava, o que tornou difícil acelerar e descontar a vantagem à frente. No final, marcamos um ponto. Espero que em Abu Dhabi a gente possa terminar a temporada em alta.”
 
Jenson Button, 16º: “Depois da corrida de hoje, precisamos voltar para a fábrica e descobrir o que há de errado com o carro. Durante o treino de sexta-feira, estava funcionando muito bem; eu estava confortável com o carro e nas curvas de alta velocidade saía de traseira. Ontem, não estava funcionando, e hoje foi ainda mais exagerado pelas condições. Sobre as relargadas, as condições estavam muito difíceis para julgar o que é certo e o que é errado, mas ninguém ficou ferido – e isso é o mais importante. Terminar em último é incomum para mim em circunstâncias como esta – assim houve mesmo algo errado. Não acho que me esqueci de como é pilotar no molhado…”
 
WILLIAMS
 
Valtteri Bottas, 11º: "Foi um dia muito complicado em condições muito complicadas. Nós conseguimos manter o carro inteiro, mas não foi fácil. Nós tínhamos um bom potencial de acertar na estratégia, mas os intermediários só foram começar a dar resultado mais tarde para nós. É uma pena que a Force India tenha conquistado muitos pontos hoje, vai ser difícil revertar em Abu Dhabi. Fomos azarados hoje em relação ao timing da estratégia. Foi incrível ver o apoio dos fãs ao Felipe, tenho certeza que ele adorou isso. Vamos nos divertir em Abu Dhabi".
Valtteri Bottas (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
MANOR
 
Esteban Ocon, 12º: "Eu estou muito desapontado e triste por nós. Eu tenho minha opinião sobre se deveria ter continuado essa corrida ou não, mas isso não importa. Se a pista foi declarada apta, vamos correr. Mas eu passei alguns momentos assustadores ali, especialmente quando passei muito perto do incidente do Kimi. Eu acelerei tudo que deu, sabia que eu tinha chances de alcançar o Felipe, mas no fim o ritmo dele seguiu bom e os carros que estavam atrás de mim foram chegando naturalmente. Eu tenho muitos motivos para me sentir frustrado hoje, mas acho que, se tivesse que escolher um, não ter feito meu primeiro ponto na F1 seria um bom".
 
Pascal Wehrlein, 15º: "As condições de corrida eram terríveis. Mesmo quando a chuva diminuiu, a pista seguiu acumulando muita água. Eu aquaplanei várias vezes e o risco de usar os intermediários não valia a pena. Você seria corajoso e ganharia o que? Provavelmente iria para o muro e perderia tudo. A visibilidade também era péssima. Foi uma corrida nervosa, espero não ter uma dessas pela frente de novo. Ainda que eu não espere chuva alguma em Abu Dhabi, hoje ficou provado que tudo pode acontecer. Vamos seguir lutando".
 
TORO ROSSO
 
Daniil Kvyat, 13º: “Que corrida louca! Meu começo foi bom e nós mudamos para pneus intermediários no momento certo, mas então sofri um furo enquanto estávamos atrás do carro de segurança, então voltei em último dos boxes, infelizmente. Eu não desisti e estava de volta com o grupo, mas nesse ponto o carro estava muito danificado… o motivo é que durante uma relargada, o Palmer bateu em mim. O carro estava muito difícil de pilotar, é uma pena, porque até hoje eu estava satisfeito com o fim do meu fim de semana e esperava mais.”
Kvyat durante a corrida desse domingo (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
RENAULT
 
Kevin Magnussen, 14º: “As condições de hoje foram definitivamente um teste, especialmente a curva 12, onde era clara a aquaplanagem. Eu gostaria de ter pilotado mais hoje. Claro que deve ter bandeiras vermelhas para limpar a pista, e a segurança deve ser sempre a prioridade, mas sinto que foram muito cuidadosos com a pilotagem no molhado. No final, cabe a nós, pilotos, desacelerar o suficiente para contornar as curvas. Nós só precisamos pilotar de forma adequada para as condições e não ultrapassar o limite, que é exatamente o que fazemos no seco.”
 
Jolyon Palmer, abandonou: “As condições desta tarde foram muito difíceis e, infelizmente, tivemos que se abandonar após o choque com Kvyat. Eu tinha um pouco mais de aderência naquele ponto com pneus para chuva e estava mais rápido do que os carros da frente com intermediários. Eu queria ganhar alguns lugares. No final, a visibilidade era tão ruim que eu não conseguia nem ver o meu volante, simplesmente não podia ver nada. O Kvyat estava mais lento na minha frente e bati nele. Em toda volta, a visibilidade não era muito ruim e havia alguns lugares onde aquaplanava, mas na subida não tinha tração e a visibilidade era difícil do carro à frente. Tinha que adivinhar onde estava indo, havia água na pista e rios de água atravessando. Foi realmente complicado.”
 
HAAS
 
Esteban Gutiérrez, abandonou: "A corrida foi bem divertida, apesar daquele começo muito chato. As condições estavam bem complicadas, então era questão de se manter na pista. Tínhamos um bom ritmo e eu estava escalando o pelotão, com boas chances de pontuar. Infelizmente, tivemos problemas elétricos, comecei a sofrer com freios e nas curvas e tivemos de abandonar, aquilo era a pior coisa possível na chuva. O time tentou ajeitar tudo, mas tivemos de abandonar. Temos ainda uma corrida pela frente, vamos focados atrás do melhor".
Kimi antes do seu acidente em Interlagos (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
FERRARI
 
Kimi Räikkönen, abandonou: “As condições hoje não foram as mais fáceis, foi muito complicado, e quando você faz muitas voltas atrás do Safety Car fica ainda mais difícil. Não estava chovendo muito, mas havia muita água parada. O maior problema foi a aquaplanagem em um lugar onde eu não se esperava: na reta! Eu quase consegui trazer o carro de volta, mas fui parar em um lugar muito ruim. Os pneus de chuva estão muito vulneráveis, fáceis de aquaplanar. Obviamente, depende do circuito e de muitas outras coisas, mas comparando com alguns anos atrás, os pneus poderiam lidar com este tipo de situação sem problemas de aquaplanagem.”
 
SAUBER
 
Marcus Ericsson, abandonou: "Foi um final bem frustrante nessa corrida molhada para mim. As condições de pista eram difíceis. Por causa da água que estava parada, eu virei passageiro e perdi totalmente o carro. Estou bem frustrado. Por outro lado, Felipe fez um grande trabalho e garantiu dois pontinhos para nós. Isso foi ótimo. Vou lutar para me recuperar em Abu Dhabi".
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