Anunciado pela Haas no ultimo dia 29, Romain Grosjean admitiu que seu futuro poderia ser diferente se a Renault tivesse concluído a compra da Lotus mais cedo. Na segunda-feira, a fábrica francesa assinou uma carta de intenções, um documento onde se compromete a comprar a escuderia de Enstone.
Em entrevista à BBC, Grosjean afirmou que a demora na negociação entre Renault e Lotus o ajudou a decidir pela Haas, que chega à F1 em 2016. O franco-suíço defendeu as cores do time de Enstone nós últimos quatro anos, mas fez sua estreia na F1 em 2009, vestindo as cores da fábrica francesa.
Romain Grosjean é o 'cara certo' escolhido por Gene Haas para liderar sua equipe na F1 (Foto: AP)
“Fui o primeiro a querer fazer parte do projeto da Renault”, lembrou Romain. “Se eles tivessem vindo mais cedo, eu teria ficado”, revelou.
Além da abordagem atraente da escuderia norte-americana, Grosjean contou que a ligação do time com a Ferrari também pesou em sua decisão. A fábrica de Maranello vai fornecer motores para a nova equipe.
“Me encontrei com a Haas, eles fizeram uma abordagem e foi muito atraente. O fato de a Haas ser muito próxima da Ferrari tornou as coisas bem atrativas — não por eu estar pensando na Ferrari em um, dois ou três anos, mas isso, com certeza, me deixa mais próximo”, ponderou. “Eles vão olhar para o que nós fizermos. Quanto melhor o trabalho que eu fizer lá, maior a minha chance de conquistar uma vaga na Ferrari um dia”, seguiu.