Consultor da Red Bull vê Ferrari como única capaz de atender salário de Hamilton

Lewis Hamilton quer, de acordo com informações do jornal 'Corriere dello Sport', 55 milhões de euros (R$ 254 milhões) anuais para seguir na Mercedes. Helmut Marko, consultor da Red Bull, não vê a Mercedes disposta a atender a exigência, mas, sim, a Ferrari

O salário de Lewis Hamilton ganhou as manchetes nas últimas semanas. O britânico negocia um novo contrato com a Mercedes e, de acordo com informações do jornal italiano 'Corriere dello Sport', solicitou 55 milhões de euros (R$ 254 milhões) anuais em um acordo de quatro temporadas, pedida que travou as conversas. Helmut Marko, consultor da Red Bull, acredita que os prateados não estão dispostos a gastar esse dinheiro todo com um único piloto. Na verdade, só a Ferrari seria capaz de aceitar as condições.
 
"O Lewis é um hexacampeão mundial e é muito importante para a Mercedes, tanto no aspecto esportivo quando no do marketing", disse Marko, falando ao jornal alemão 'Auto Bild'. "Eu penso que ele conhece seu valor e por isso definiu esses valores. Com premiações por vitórias e títulos mundiais, ele pode conseguir a soma desse valor [salário]", seguiu, fazendo referência ao total de 55 milhões de euros.
 
"Eu acredito que nenhuma equipe, nem mesmo a Mercedes, está pronta para gastar esses valores com um piloto. Exceto a Ferrari", opinou.
O futuro de Lewis Hamilton é alvo de especulação (Foto: AFP)

A opinião de Marko segue a linha de flertes que acontecem entre Hamilton e Ferrari. A demora da Mercedes em finalizar um acordo com o britânico, isso enquanto Charles Leclerc já assinou por cinco anos com os italianos e Max Verstappen por quatro com a Red Bull, mantém vivas as chances, ainda que pequenas, de uma transferência bombástica.

 
O futuro de Hamilton na Mercedes também depende do comprometimento da escuderia com a F1. A equipe prateada não viu com bons olhos a pedida de quatro anos de contrato, até porque ainda não tem certeza se de fato vai seguir no grid no longo prazo. As informações do 'Corriere dello Sport' também apontam que os alemães preferem um acordo por apenas mais dois anos.
 

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