Contrato de dois anos mais opção e até R$ 580 milhões: como Ricciardo vai para McLaren

Segundo o jornalista francês Marc Limacher, conhecido pela publicação dos valores recebidos pelos pilotos da F1 no site ‘Business Book’, Daniel Ricciardo assinou com a McLaren um contrato até 2022, mas com opção por mais um ano e status de primeiro piloto. O australiano vai chegar para receber um salário base de € 10 milhões (R$ 62,4 milhões), que pode ser substancialmente aumentado com bônus por vitórias e pontos marcados

Há quase uma semana, Daniel Ricciardo anunciou sua saída da Renault e a consequente ida para a McLaren a partir de 2021. A fábrica francesa investiu alto na contratação do sorridente piloto australiano, que assinou contrato por duas temporadas e com o terceiro maior salário do grid da F1: € 20 milhões (R$ 124 milhões, em valores atualizados). Nesta quarta-feira (20), o jornalista francês Marc Limacher, conhecido pela publicação de valores recebidos pelos pilotos no site ‘Business Book GP’, revelou detalhes do acerto de Ricciardo com a McLaren na publicação ‘Sportune’. 
 
De acordo com os números, Daniel fechou até 2022, mas com opção de mais uma temporada. E, ainda que tenha um salário-base menor que o recebido na Renault, tem a possibilidade de receber muito mais com bônus por vitórias e pontos.
 
Na Renault, o contrato de Ricciardo compreende, além dos € 20 milhões de salário, mais € 5 milhões (R$ 31,2 milhões) de bônus caso a equipe terminasse entre os quatro primeiros lugares do Mundial de Construtores e outros € 5 milhões se o australiano conquistasse o título.
Daniel Ricciardo pode sorrir de orelha à orelha com o novo acordo com a McLaren (Foto: Renault)
Em abril, a Renault entrou em contato com Ricciardo para começar as tratativas para a negociação de um novo contrato, mas também para conversar sobre um corte salarial, na faixa de 30%, em razão das consequências da pandemia do novo coronavírus. Neste mesmo período, a McLaren propôs a renovação de contrato a Sainz, que recusou por já estar a caminho da Ferrari.
 
Foi nesta época que, de acordo com o jornalista, o australiano passou a negociar com a McLaren. 
 
Segundo a publicação, Ricciardo fechou um acordo que vai render um salário de € 10 milhões (R$ 62,4 milhões) por ano de contrato com a McLaren — que tem a opção de renovação até 2023 —, além do status de primeiro piloto. Ou seja, metade do que recebia na Renault. Entretanto, o vínculo compreende um bônus de € 1 milhão (R$ 6,24 milhões) por vitória e € 400 mil (R$ 2,5 milhões) por ponto conquistado, até um limite que chegaria aos € 31 milhões (ou R$ 193,5 milhões) por temporada.
 
Com a chance de receber ainda mais do que na Renault e com um pacote muito mais competitivo, ainda mais com a Mercedes sendo fornecedora de motor da McLaren a partir de 2021, Ricciardo não hesitou, recusou a renovação de contrato com a equipe chefiada por Cyril Abiteboul e abraçou o projeto encabeçado por Zak Brown.

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