Correndo atrás de Mercedes e Red Bull, Ferrari promete viajar ao Canadá com atualizações no motor

Diretor-técnico, James Allison revelou que a Ferrari vai levar novidades para o GP do Canadá que devem permitir um melhor desempenho das unidades de força italianas

O regulamento da F1 permite que apenas mudanças referentes à confiabilidade dos motores V6 turbo sejam efetuadas pelas fabricantes, e é o que a Ferrari vai levar para o GP do Canadá, marcado para 8 de junho. Mas, como explicou o diretor-técnico James Allison, essas novidades devem permitir que os carros vermelhos apresentem um desempenho superior a partir da sétima etapa do Mundial.

Até aqui, o que se viu foi um time que precisa se esforçar bastante para acompanhar o ritmo da Red Bull, a segunda força do grid na F1 2014, e que tem brigado bastante com Williams e Force India. E não há nem o que falar da comparação com a Mercedes.

Após seis corridas, a tabela do Mundial de Construtores tem a Mercedes na frente com 240 pontos, seguida pela Red Bull, que tem 99, e pela Ferrari, que está com 78.

Em entrevista na semana do GP de Mônaco, Allison explicou como é possível melhorar o desempenho dos motores com regras tão restritivas e disse que espera dar um passo adiante em Montreal.

Ex-Lotus, Allison é diretor-técnico da Ferrari desde o início do ano passado (Foto: Getty Images)

“As mudanças que você pode fazer são para melhorar a confiabilidade do motor. O que á conteve é que você pode forçar mais na medida em que fica mais confiante com o equipamento. No começo, você tem menos certeza o quanto pode forçar, que configurações pode colocar e quão perto do limite pode levá-lo”, falou.

“Com o passar do tempo, no dinamômetro, você aprende como pode trabalhar e descobre novas configurações que levam mais potência para as rodas. Temos um passo neste sentido vindo no Canadá”, avisou o britânico.

Allison também comentou a respeito de como o desempenho do motor pode interferir no comportamento do chassi da F14 T. “É importante considerar a dirigibilidade do motor, bem como a força, não só da parte de combustão interna, mas os sistemas de recuperação. Isso continua sendo trabalhado para melhorar a dirigibilidade da potência que os pilotos conseguem controlar”, completou.

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