Cosworth cogita possibilidade de retorno à F1 se novo regulamento permitir uso de diferentes motores, diz site

De acordo com informações do site inglês 'Motorsport.com', a Cosworth cogita um eventual retorno à F1, mas só se houver uma regra que permita aos times menores usarem motores mais baratos a partir de 2017

A Cosworth estuda a possibilidade de retornar o programa da F1, mas só se houver uma regra que permita às equipes menores usarem motores mais baratos como alternativa para o controle dos custos a partir de 2017. A informação é da publicação 'Motorsport.com'.

No momento, chefes e equipes da F1 discutem o futuro regulamento com ênfase na procura por soluções para reduzir os gastos dos times independentes do grid. E uma das ideias que ganhou força é proposta de que haja dois tipos de unidades de energia disponíveis.

Enquanto os fabricantes terão liberdade para desenvolver os atuais V6 turbos híbridos, as escuderias menores poderiam usar versões mais baratas desse motor ou até mesmo voltar a competir com os antigos V8.

A Cosworth também forneceu motores à Williams nos últimos anos (Foto: Glenn Dunbar/LAT Photographic)

Recentemente, o chefe comercial da F1, Bernie Ecclestone, defendeu a ideia, que foi colocada pela Force India pela primeira vez. "Acho que nós podemos eventualmente permitir que as equipes andem com um tipo diferente de motor com o mesmo desempenho, mas por menos dinheiro. Eu estou dizendo que elas deixariam tudo com as fabricantes, sem mexer em nada", afirmou o dirigente à publicação inglesa.

No entanto, a Cosworth parece interessada em voltar, mas apenas se a medida fizer sentido do ponto de vista financeiro. Entende-se que a ideia foi discutida pela cúpula da marca, mas o assunto só deve mesmo ganhar força assim que ao Mundial decidir quais serão as regras com relação aos motores para 2017. Nesta quinta-feira (14), o Grupo de Estratégia da F1 vai reunir e tem como questão central a definição do regulamento para conter a crise.

Ao site 'Motorsport.com', um porta-voz da Cosworth afirmou que a porta está sempre aberta para um retorno à F1, mas não confirmou se a fabricante tem realmente planos concretos para voltar. "O negócio da Cosworth continua estabelecido sob três pilares: o mercado automotivo, o desempenho do pós-venda e o esporte a motor."

"A nossa empresa fornece soluções de engenharia em todos os esses pilares e possui instalações para atender esses requisitos, ou seja, de fabricantes de automóveis globais aos campeonatos ao redor do mundo. A F1 sempre desempenhou um papel fundamental nos negócios da Cosworth e sempre vamos ficar próximos ao esporte. Entretanto, não estamos em posição de comentar sobre rumores específicos", completou.

A última passagem da Cosworth na F1 se deu por meio da parceria com a Marussia, encerrada no fim de 2013, quando o Mundial aposentou os V8.

SEM NOVIDADES

Cinco corridas se passaram no Mundial de F1 de 2015, e a McLaren Honda dos campeões Jenson Button e Fernando Alonso ainda nem chegou perto de pontuar na temporada. Para a Honda, passar várias provas longe da zona de pontuação — ou andando nas últimas posições do grid da categoria — não chega a ser uma novidade. A montadora japonesa já enfrentou fases tão ruins quanto no passado, e não é nem preciso voltar muito no tempo

STOP & GO

Já se passaram 14 anos desde que um piloto argentino correu na F1 pela última vez. Foi em 2001, ano em que Gaston Mazzacane disputou quatro provas pela equipe Prost. O país voltou a ter um piloto confirmado por uma equipe da categoria para a temporada 2010: José María López, o “Pechito”, foi anunciado como titular da USF1. Faltou a USF1 correr. Depois disso, Pechito se voltou de vez para as categorias de turismo. Antes, já havia conquistado títulos em dois dos três campeonatos da Argentina. Depois, voltou a ser campeão por lá para se credenciar a uma vaga na equipe de fábrica da Citröen no Mundial de Carros de Turismo

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