Ricciardo vê “melhor momento da carreira” em vitória no GP da Itália pela McLaren

Daniel Ricciardo se disse ansioso pela temporada 2022 e destacou sua única vitória pela McLaren, no GP da Itália de 2021, como melhor momento de sua carreira no automobilismo

A F1 ALÉM DAS CORRIDAS: O MELHOR E PIOR FORA DAS PISTAS EM 2021

Em um ano difícil de adaptação à McLaren, Daniel Ricciardo teve muitos problemas na primeira metade do campeonato da Fórmula 1 em 2021, mas conseguiu uma vitória espetacular no GP da Itália — a primeira da McLaren em nove anos. E o australiano revelou que considerando a situação na qual conseguiu cruzar a linha de chegada em primeiro, o triunfo pode ser não apenas seu melhor momento em 2021, mas também em toda a carreira.

“Eu tenho que escolher Monza”, disse Ricciardo ao ser perguntado sobre seu “melhor momento” de 2021. “Mas não apenas porque eu venci. É mais pelo fato de que tenho certeza de que 99% das pessoas não me viam como um vencedor de corridas em 2021, então é por isso que fico tão orgulhoso. Descobri um jeito de superar os momentos ruins e extrair o máximo das oportunidades quando elas aparecem”, completou.

“Quanto mais tempo passa desde Monza, mais eu percebo o real efeito daquilo”, continuou Ricciardo. “E eu realmente acho que foi meu maior momento, vitória, corrida, enfim, o melhor dia da minha carreira no automobilismo”, disse.

Daniel Ricciardo com o troféu da vitória na Itália em celebração da McLaren (Foto: McLaren)

Na ocasião, Ricciardo saiu da segunda colocação na largada — após tomar as posições de Lando Norris, seu companheiro de equipe, e Lewis Hamilton na corrida sprint — para tirar a liderança de Max Verstappen e se manter no primeiro lugar até o final da prova. Com Norris na segunda colocação, a McLaren conseguiu a única dobradinha de uma equipe na temporada 2021 da Fórmula 1.

Ricciardo negou qualquer arrependimento em relação ao ano de 2021, mas avaliou sua temporada como “nota seis” em entrevista ao site oficial da McLaren. Além disso, o piloto australiano comparou as dificuldades que teve em seu primeiro ano na equipe de Woking com sua última participação pela Red Bull, em 2018.

“Para mim, alguns dos piores dias do ano não foram por falta de tentativa, então eu não me arrependo de nada”, afirmou. “Eu não sinto que poderia ter tentado mais. Se eu sentisse que não dei tudo de mim, então talvez eu teria alguns arrependimentos, mas não. Então, sem arrependimentos, apenas memórias — essas palavras formaram minha primeira tatuagem”, revelou.

“A segunda metade de 2018 teve seus desafios, mas esse ano [2021] como um todo, pensar sobre a primeira metade da temporada e sobre os pontos altos, tem sido selvagem”, reconheceu. “Eu certamente me saí na segunda metade da temporada muito melhor do que estava indo até agosto”, continuou.

Vitória em Monza foi primeiro pódio de Daniel Ricciardo com a McLaren (Foto: McLaren)

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Por fim, Ricciardo se disse ansioso pela temporada 2022 da F1, que terá um novo regulamento técnico e carros completamente novos na pista. Conhecido pelo arrojo nas ultrapassagens, Daniel se animou com a possibilidade de seguir os carros mais de perto, promessa da categoria para o novo ano.

“Acho que os novos carros são muito animadores para a F1 porque precisavam mexer um pouco as coisas. Quero dizer, em 2021 já se mexeram um pouco: vimos vencedores diferentes e vários times no pódio”, lembrou. “Acho que 2022 abre as portas para mais disso. O principal que queremos são corridas mais apertadas — seguir o carro da frente com mais facilidade e batalhar mais”, encerrou.

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