Ricciardo crê em virada e cita demissão de Pérez em 2013: “Sua carreira parecia acabada”

Daniel Ricciardo ainda vive uma situação bastante incômoda na Fórmula 1. Sem saber como será seu futuro na categoria, já que a vontade da McLaren é rescindir seu contrato para anunciar o jovem Oscar Piastri, o australiano mantém a fé de que será possível permanecer no grid e ainda acredita que pode voltar a vencer na F1 — mesmo que o cenário atual indique um certo tempo até que isso volte a acontecer.

“Todos nós acreditamos que podemos vencer”, explicou Ricciardo em entrevista ao Motorsport. “Eu preferia vencer amanhã, mas nem sempre funciona desse jeito. Nesse momento, 2024 ou 2025 ainda parece um longo caminho a percorrer, mas logo chegará”, acredita o australiano.

Como argumento para acreditar em uma virada na carreira, que se estagnou completamente desde sua chegada à McLaren, Ricciardo relembrou a demissão de Sergio Pérez — que foi mandado embora da equipe britânica após fazer apenas uma temporada, em 2013, e ser superado por Jenson Button por 24 pontos na classificação final. O mexicano permaneceu no grid e foi contratado pela Force India, pela qual somou sete pódios nos sete anos seguintes.

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No fim de 2020, Pérez quase ficou sem um assento na Fórmula 1 mais uma vez após o encerramento de seu contrato por parte da Racing Point, já sob a chefia de Lawrence Stroll. O mexicano, que ajudou até mesmo a salvar a equipe rosa em tempos de crises financeiras, foi preterido por Sebastian Vettel quando o time fez a transição para Aston Martin.

Como Lance Stroll permaneceu na equipe do pai, ‘Checo’ teve que procurar outra vaga na F1. O mexicano ficou sem uma confirmação até os últimos instantes da temporada, quando conquistou sua primeira vitória na F1 no GP de Sakhir, penúltima etapa do ano, e foi convidado para substituir Alexander Albon na Red Bull.

“Você também consegue aprender algumas coisas, como foi com Sergio Pérez, por exemplo”, relembrou Ricciardo. “Sua carreira parecia acabada, mas agora ele tem o potencial de lutar pelo título mundial. O esporte pode mudar muito rapidamente”, finalizou.

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