De saída da F1, Honda fica “decepcionada” com novo cancelamento do GP do Japão

A Honda não vai conseguir correr no Japão antes de se despedir da Fórmula 1. A corrida voltou a ser cancelada por conta de uma nova onda de Covid-19. A montadora se mostrou decepcionada

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2021 é o último ano da Honda na Fórmula 1. É, portanto, a última chance de fãs japoneses verem a montadora nacional brigar por vitórias em Suzuka. Ou era, já que o GP do Japão foi cancelado pelo segundo ano seguido. O momento é de frustração para a fornecedora de motores, que perde uma corrida importante na despedida da F1.

O motivo do cancelamento é, claro, a pandemia. O Japão enfrenta uma nova onda de Covid-19, com número recorde de infecções. Assim, optou-se por uma cautela frente à possibilidade de abrir portas para equipes vindas do exterior.

“É uma pena que, pelo segundo ano seguido, não seja possível realizar o GP do Japão em Suzuka”, comentou a Honda através de comunicado. “Nós da Honda ficamos ainda mais decepcionados, já que esse é o último ano do nosso projeto na Fórmula 1 e sabemos que muitos fãs estavam empolgados para ir à corrida”, seguiu.

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AFP
A Honda sonha com título na Fórmula 1 (Foto: Red Bull Content Pool/Getty Images)

“Ainda assim, a temporada 2021 está empolgante, prometendo um clímax. Vamos dar nosso máximo, lutando com tudo para alcançar o objetivo de vencer os Mundiais. É o fim do projeto da Honda na Fórmula 1 e esperamos que os fãs sigam nos apoiando”, destacou.

O GP do Japão estava marcado para 10 de outubro, em uma trinca de corridas que envolveria também os GPs da Rússia e da Turquia. O cancelamento é um novo capítulo na missão da F1 de finalizar a reta final do calendário de 2021.

É que a fase final do calendário da F1 ainda tem uma série de problemas. Turquia, México e Brasil, por exemplo, ainda estão na lista vermelha do Reino Unido, o que significa que todos que visitarem esses países têm de fazer dez dias de quarentena em um hotel aprovado pelo governo, o que dificulta a programação. E a Fórmula 1 não recebeu uma exceção do governo.

O GP de São Paulo, porém, já foi confirmado do governo estadual, com o governador João Doria (PSDB) inclusive revelando planos de vender 100% dos ingressos para Interlagos. A etapa da F1 é encarada como um evento teste para a retomada das atividades. Além disso, a situação dos Estados Unidos também não é confortável. Embora o país não esteja listado como alerta pelos britânicos, o Texas vive um momento de alta. Segundo dados do Departamento de Saúde Pública do estado, restam apenas três leitos de UTI disponíveis em Austin nesta quarta-feira.

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