De volta à “minha família”, Alonso lembra passado, mas mira futuro “no mais alto nível”

Fernando Alonso tem na lembrança os melhores momentos na Fórmula 1 como piloto da Renault, especialmente na sua primeira passagem. Em 2021, o bicampeão do mundo vai voltar à casa por onde disputou 105 GPs, venceu 17 vezes e faturou seus dois títulos. A meta agora é reconduzir o time de Enstone ao pódio

Está confirmado. Fernando Alonso e Renault, uma das alianças mais vitoriosas da Fórmula 1 nos últimos anos, vão se unir novamente a partir de 2021. O esperado anúncio feito pontualmente às 8h (horário de Brasília) naturalmente traz à baila um rosário de grandes lembranças, como as 17 vitórias e os títulos mundiais conquistados pelo asturiano, hoje com 38 anos, em 2005 e 2006. Entretanto, os tempos são outros para a equipe aurinegra que, desde que regressou ao grid, em 2016, sequer subiu ao pódio.

A caminho do seu terceiro ciclo pela equipe que o consagrou, Alonso ressaltou os grandes tempos vividos, mas também lembrou que, por mais que as glórias do passado estejam na retina, o que importa agora é o futuro que está por vir.

“A Renault é minha família. Minhas lembranças mais doces na F1 são dos dois títulos mundiais, mas agora estou olhando para a frente. É com muito orgulho e emoção imensa que retorno à equipe que me deu uma chance no começo da minha carreira, o que agora me dá a chance de retornar ao mais alto nível”, comentou o veterano.

A primeira passagem de Alonso pela Renault começou em 2003 (Foto: Media Indycar)

“Eu tenho princípios e ambições na mesma linha do projeto da equipe. O progresso nesse inverno dá credibilidade aos objetivos para a temporada 2022. Vou compartilhar minha experiência com todos, dos engenheiros e mecânicos ao companheiro de equipe. A equipe quer e tem como voltar o pódio, assim como eu”, acrescentou.

De todas as equipes pela qual defendeu na carreira como piloto de Fórmula 1 — Minardi, Renault, McLaren e Ferrari —, é na casa francesa que Alonso permaneceu por mais tempo. Depois de um ano como piloto de testes, foi promovido a titular em 2003, viveu os áureos tempos no meio da década de 2000 e partiu no fim de 2006 após ter sido contratado a peso de ouro pela McLaren.

Fernando voltou somente uma temporada depois após protagonizar uma das rivalidades mais bélicas do século, contra Lewis Hamilton, na equipe britânica. De regresso à Renault, ficou mais dois anos, venceu o GP do Japão e também em Singapura naquele 2008 marcado pela ordem dada por Flavio Briatore para Nelsinho Piquet na cidade-estado, em ato que beneficiou diretamente o espanhol rumo à vitória em Marina Bay.

11 anos depois, o filho está de volta para casa.

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