O retorno da Renault à F1 já estava selado há semanas, mas o processo de compra da Lotus só terminou nesta segunda-feira (21). Os antigos acionistas receberam seus pagamentos e já abriram mão de suas partes, transformando a companhia francesa em acionista majoritária.
A marca chegou a ser chamada para um júri, precisando esclarecer para a justiça francesa a demora em efetuar tais pagamentos. Todavia, os antigos acionistas receberam o dinheiro devido antes mesmo de uma sessão no tribunal. Já com sua parcela na conta, a Proton – companhia malaia que controla a Lotus – nem se deu o trabalho de aparecer.
A Renault é, oficialmente, uma equipe de F1 (Foto: Renault)
“Completamos a compra de uma parcela. Temos as chaves, por assim dizer. O processo de insolvência funcionou do jeito que devia”, esclareceu o advogado da Renault.
Terminada a transição, os 480 funcionários de Enstone correm contra o tempo para acelerar o desenvolvimento do carro de 2016. Sob o comando da Lotus, a falta crônica de dinheiro dificultou a concepção do novo bólido.
Os pilotos da equipe devem ser Pastor Maldonado e Jolyon Palmer, mas Carlos Ghosn, presidente da Renault, já fez uma ressalva: o contrato da dupla pode ser revisto, abrindo espaço para dúvidas sobre sua continuidade.