Desabafo na cozinha, viagem com mãe e equipe ideal: Hamilton forma receita do tetra. Agora pensa além

Lewis Hamilton começou o ano com uma diferença forma de ver o campeonato, a própria equipe e o papel diante da F1. O inglês eliminou os erros e voltou forte depois da derrota para Nico Rosberg em 2016. Só não esperava ver Sebastian Vettel tão competitivo. Mas até isso serviu para a conquista do tetracampeonato

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Tudo começou na cozinha. No fim do ano passado, depois de amargar a derrota para Nico Rosberg, após anos de uma relação desgastada pela extrema disputa que se criou entre ambos, Lewis Hamilton havia sentido o golpe. E precisava entender o que aconteceu de errado. Ao perceber a condição de seu principal piloto, Toto Wolff chamou o inglês para uma viagem à Suíça. E foi lá, na cozinha da casa do austríaco, que Lewis desabafou em uma noite. Toda a frustração e mágoa de um ano difícil foram despejadas. “Depois daquilo, Lewis voltou com outra mentalidade”, disse o chefe da Mercedes há uma semana, quando a F1 ainda estava em Austin.

 
E foi essa mentalidade que tornou Hamilton tão forte neste ano. Ou mais forte do que habitual. A questão é que o inglês cometeu pouquíssimos erros e soube lidar com as adversidades sem perder o controle e a calma. Em um ambiente mais tranquilo dentro da Mercedes – depois da saída de Rosberg -, Lewis também soube apreciar a rivalidade com Sebastian Vettel. E tudo isso veio com a conversa com Wolff. A partir daí, o piloto também passou a ter a companhia da família mais frequentemente – especialmente da mãe – e dos amigos nas corridas. 
Lewis Hamilton celebra título ao lado da sua mãe (Foto: AFP)

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“Na vida, no calor do momento, quando você atravessa momentos difíceis, ou mesmo nas horas boas, você sempre se pergunta o quanto ainda pode fazer ou o quanto pode ir além. A maneira como eu me preparei neste ano, ao contrário do que muita gente acha, foi obedecendo a mim mesmo. Mas não posso fazer tudo sozinho. Mas foi encontrando uma forma à minha maneira. Então, é preciso acreditar em você, em sua família, nas pessoas que estão a sua volta. E eu tenho muito orgulho da minha família. Porque só eu sei o quanto eles fizeram para me colocar aqui. E não importa o quanto eu vença ou o quanto sucesso eu faça, nunca vou conseguir retribuir”, afirmou um emocionado Hamilton após toda a celebração do título, acrescentando ainda que vem tendo a companhia da mãe com mais frequência, e que isso ajuda em sua preparação. 

 
Então, juntando um ambiente menos estressante na Mercedes, o agora tetracampeão também pode focar naquilo que estava perdendo. “Acho que, neste ano, a coisa foi mais desafiadora em termos pessoais. Mas acho que esse era o campeonato pelo qual eu estava esperando. Foi um pouco parecido com 2008, quando estávamos lutando com outra equipe. Então, estou muito orgulhoso de ter vencido alguém que também tem quatro títulos. Não foi fácil. E acho que é assim que todo o campeonato deveria ser.”
 
“Acho que é o que a Fórmula 1 quer ver. Eu lembro muito bem de crescer vendo a F1 e esperando por isso. Por isso, me perdoem se os últimos anos não foram assim, mas eu realmente espero que o próximo ano seja melhor”, completou.
Lewis Hamilton e Sebastian Vettel se cumprimentam após o GP do México (Foto: AFP)

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Por fim, depois de uma temporada de altos e baixos, em que viu uma Ferrari muito mais forte em muitas provas, Hamilton se disse “em paz”. “Sinto uma grande paz no meu coração. E é difícil de acreditar ainda.”

Só que Lewis não quer parar por aí. Por ora, é verdade, deseja apenas festeja a mais nova conquista da carreira, mas ainda prevê longas batalhas. “Quatro é um grande número. Mas eu quero o quinto título, sim. Vou aproveitar tudo isso agora. E, depois, dar apenas um passo de cada vez. É apenas uma questão de abraçar isso tudo, de ouvir as pessoas que se ama”, concluiu.

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