Devastado pela morte de Bianchi, Hamilton fala em corrida para homenageá-lo na Hungria: “Vou acelerar por ele”

Lewis Hamilton admitiu que não tinha muita proximidade com Jules Bianchi e que desejava conhece-lo melhor, mas não houve tempo. O líder do Mundial deixou o GP da Hungria em segundo plano e ressaltou que, ainda que a F1 tenha avançado em termos de segurança, o perigo é algo inerente ao esporte: “Os perigos devem ser respeitados”

A F1 segue rumo à décima etapa da temporada 2015 em luto pela morte de Jules Bianchi. Lewis Hamilton, um dos inúmeros pilotos presentes ao funeral do francês na última terça-feira (21), se mostrou devastado com o adeus precoce a Bianchi e disse que pretende encarar o GP da Hungria, no próximo fim de semana, como uma forma de homenagem ao jovem competidor. Será o momento de “acelerar forte” por Jules.

“Dizer adeus a Jules foi incrivelmente difícil para todos nós. Para mim, desejava conhece-lo melhor. Mas pelo que sabia dele, tinha um grande coração, com um grande espírito e um futuro brilhante. Agora, nosso esporte segue rumo a um caminho difícil pela frente”, falou o líder do campeonato na prévia divulgada pela Mercedes nesta quarta-feira.

Lewis Hamilton presta condolências à mãe de Jules Bianchi, Christine Bianchi (Foto: AP)

Lewis entende que o trágico desfecho do gravíssimo acidente sofrido por Bianchi em 5 de outubro de 2014, no GP do Japão, mostra que os perigos da F1 continuam lá, apesar de todos os avanços em termos de segurança obtidos pela categoria desde o então último acidente fatal, sofrido por Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994.

“Isso mostrou mais uma vez os perigos do nosso esporte, que eles devem ser respeitados, e que nós, pilotos, nos comprometemos com a chance de enfrentar esses perigos quando entramos no carro. Avançamos muito em termos de segurança até o momento, e sabemos que a FIA continua a dar passos em frente para melhorar ainda mais”, comentou.

Em Hungaroring, Hamilton tem a chance de superar Michael Schumacher e ser o maior vencedor da história da prova, com cinco conquistas. Mas o que mais importa para o britânico no fim de semana é correr por Jules.

“A Hungria é um lugar bonito, um dos meus favoritos. Vou carregar Jules comigo nas minhas orações e pensamentos, não apenas nesta corrida, mas para o resto dos meus dias como piloto. Sei que ele quer que a gente acelere forte como ele fez, então é o que vou fazer”, concluiu o bicampeão do mundo.

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