Por pandemia, diretor da Honda diz que rodada dupla da F1 no Japão “é impossível”

Enquanto a Fórmula 1 procura um lugar para substituir o GP de Singapura, Masashi Yamamoto, diretor da Honda, vê caminhos difíceis para receber uma rodada dupla no Japão, onde seria logisticamente viável, mas difícil em razão da situação da pandemia no país

Acidente do líder, erro do campeão e vitória de Pérez: os melhores momentos do GP do Azerbaijão (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

O calendário da temporada 2021 do Mundial de Fórmula 1 segue indefinido para o segundo semestre. O cancelamento do GP de Singapura tornou uma grande incógnita a rodada dupla que a cidade-estado formaria junto com os GPs da Rússia e do Japão entre os dias 26 de setembro, 3 de outubro (por enquanto vago) e 10 de outubro com a etapa em Suzuka. Dentre as muitas alternativas, como Turquia, Malásia e até mesmo o retorno do GP da China, em Xangai, surgiu uma outra: uma rodada dupla no Japão. Entretanto, a Honda, responsável pelo circuito nipônico, descartou desde já tal hipótese.

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Diretor da montadora japonesa, Masashi Yamamoto não acredita que receber duas corridas seguidas seja possível no momento, ainda por conta dos desdobramentos do novo coronavírus. Mesmo os Jogos Olímpicos de Tóquio, marcados para 23 de julho a 8 de agosto, ainda estão ameaçados em razão da pandemia.

Em entrevista ao site japonês Auto Sport Web, Yamamoto-san reforçou a quase impossibilidade de uma rodada dupla no seu país. “Pessoalmente, estou feliz, mas acho que é muito difícil ter duas corridas no Japão de uma vez por causa do problema da vacina para o novo coronavírus no país”, disse.

“No Japão, apenas 10% da população está vacinada contra o coronavírus. Portanto, não acho que podemos falar sobre isso nessa situação. É apenas minha opinião pessoal, mas não acho que seja possível”, explicou.

Masashi Yamamoto vê caminhos difíceis para realização de rodada dupla no Japão (Foto: Reprodução)

Em vez disso, o dirigente acha que a prioridade deve ser garantir que a corrida já definida siga em frente conforme o planejado e, de preferência, com alguns fãs podendo assistir pessoalmente. “Mesmo que o pior cenário seja não conseguirmos mais fãs, queremos mostrar a todos pela TV que somos fortes em nosso último ano da Honda em nossa pista”, acrescentou.

Yamamoto também diz que não se importaria se a corrida em Singapura não fosse substituída, e o calendário fosse simplesmente encurtado para 22 corridas. “Na minha opinião, sejam 22 ou 23 corridas, as corridas têm as mesmas condições para os participantes então, pessoalmente, não me importo”, finalizou.

O GP do Japão está marcado para o dia de 10 de outubro, logo após a rodada da Rússia. A Fórmula 1 volta às pistas no próximo fim de semana para a disputa do GP da França, que acontece no tradicional circuito de Paul Ricard.

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