Diretor da McLaren diz que atitude da Mercedes em pagar “salários exóticos” é normal na F1

Para Jonathan Neale, com a saída de Paddy Lowe, é o momento de a equipe inglesa mostrar que tem boas pessoas no staff técnico. E ele não viu problemas na saída do diretor, nem nos altos salários oferecidos

Nesta semana, por conta de uma proposta da Mercedes, a McLaren anunciou que Paddy Lowe não faria mais parte da equipe que iria trabalhar no carro desta temporada. Como tem contrato, ele só vai ser liberado no final do ano. Segundo o diretor Jonathan Neale, Lowe recebeu uma proposta muito alta dos alemães.

“As pessoas estão preparadas para pagar salários exóticos e esperar entre 12 e 18 meses, ou mais, em alguns casos”, disse Neale à agência ‘Reuters’. “Este é o mercado. Seria decepcionante se isso [a saída de pessoas] não fosse considerado, porque eu não estaria fazendo meu trabalho”, continuou.

Jonathan Neale disse momento é de a McLaren mostrar que tem uma boa equipe (Foto: McLaren)

Para Jonathan, sem Lowe, é o momento de a McLaren mostrar que tem uma boa equipe. “O verdadeiro teste é se temos um bom sistema para pegar pessoas de baixo para cima. E eu acredito que nós temos”, afirmou.

Segundo o diretor, a atitude da Mercedes em procurar funcionários de outras equipes e pagar salários altos não é novidade na F1. “No momento, se você tem uma equipe e quer comprar know-how a curto prazo, então você pode pagar salários do tamanho de números de telefone. Periodicamente todos nós temos feito isso”, colocou.

Para esta temporada, a Mercedes investiu pesado e contratou Niki Lauda e Toro Wolff para cargos na diretoria do projeto da F1, e Lewis Hamilton chegou por US$ 100 milhões (mais de R$ 200 milhões) por três anos de contrato para substituir o heptacampeão Michael Schumacher como companheiro do alemão Nico Rosberg.

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