Diretor da Mercedes admite que expectativa com desempenho de Schumacher era muito alta

Dieter Zetsche, diretor da Mercedes e da Daimler, admitiu que expectativas em relação do desempenho de Michael Schumacher eram, provavelmente, muito altas. Norbert Haug, diretor-esportivo da equipe prateada, afirmou que o heptacampeão ainda não sabia se continuaria na F1

 

A saída de Michael Schumacher da Mercedes segue dando o que falar e os dirigentes da Mercedes continuam tendo de dar explicações para a contratação de Lewis Hamilton para a vaga do alemão. Em entrevista à publicação germânica ‘Welt’, Norbert Haug, diretor-esportivo da equipe, justificou que o piloto pensou durante muito tempo de seguiria na F1, mas ainda não tinha uma resposta.
 
“Michael teve um longo período de reflexão e não estava completamente certo se queria continuar ou não”, justificou Haug.
Mercedes segue tendo de explicar saída de Schumacher (Foto: Red Bull/Getty Images)
Questionado sobre as notícias de que o heptacampeão de 43 anos era apenas o ‘plano C’ da Mercedes para a temporada de 2013, Haug se esquivou: “Michael foi informado de que o time tinha de desenvolver suas alternativas, ele sempre foi informado e aceitou isso”, garantiu.
 
Dieter Zetsche, diretor da Mercedes e da Daimler, também ficou na defensiva, alegando que a contratação de Hamilton não é uma reação à performance de Schumacher desde seu retorno às pistas em 2010.
 
O dirigente reconheceu em entrevista ao jornal suíço ‘Bild’ que as expectativas em relação ao desempenho do germânico eram muito altas. “Por conta do nome Michael Schumacher, as expectativas provavelmente eram muito altas”, admitiu. “Mas eu liguei para o Michael no dia em que a decisão foi anunciada para conversar com ele. Foi uma conversa muito boa”, afirmou Zetsche.
 
Por fim, o diretor da Mercedes consentiu que não seria certo responsabilizar Nico Rosberg e Schumacher pelo desempenho da Mercedes, uma vez que o time não foi capaz de construir um carro vencedor. 
 
“Seria completamente errado culpar Nico ou Michael, já que não fomos capazes de dar a nenhum dos dois pilotos um carro capaz de vencer a maioria das corridas nos últimos três anos”, reconheceu Dieter. “Com o motor, nós somos competitivos. Mas não com o carro”, encerrou. 
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