Diretor da Pirelli cita mudanças para 2017 e ameaça deixar F1 se programa de testes não for aprovado nesta segunda-feira

Diretor da Pirelli, Paul Hembery ameaçou deixar a F1 se o programa de testes pedido pela marca italiana não for aprovado pela Comissão de F1. Italianos querem 25 dias de testes por conta das significativas modificações nos compostos para 2017

A Pirelli ameaçou deixar a F1 se um programa de testes para 2017 não for aprovado nesta segunda-feira (18). A marca italiana alega que não terá tempo de preparar os novos compostos se não puder fazer o processo preparatório adequado.
 
A Comissão da F1 tem até o fim desta tarde para manifestar seu apoio a proposta de alterar o programa para permitir que a Pirelli realize 25 dias de testes com a borracha mais larga do próximo ano.
Paul Hembery afirmou que a Pirelli não está recebendo as ferramentas para poder trabalhar (Foto: AP)
De acordo com o site norte-americano ‘Motorsport.com’, a Pirelli escreveu para a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) no início do mês afirmando que se o programa de testes não fosse definido imediatamente, a fábrica seria forçada a retirar sua candidatura para fornecer os compostos do Mundial entre as temporadas 2017 e 2019.
 
Ainda segundo a publicação, a ação da Pirelli levou Charlie Whiting, diretor de provas da F1, a se reunir com representantes da fábrica em Milão para tentar costurar um acordo e, na sequência, a uma nova reunião em Xangai, onde ficou acordado que cinco times vão participar de um programa de 25 dias que começa em julho.
 
Essas mudanças, no entanto, dependem da aprovação da Comissão de F1, e o prazo final é esta segunda-feira. Diretor da Pirelli, Paul Hembery mantém a ameaça de deixar o esporte se o pedido da fábrica italiana não for atendido.
 
“Se não receber um e-mail confirmando a aprovação, ou alguma outra coisa positiva, então você vai me ligar para uma história diferente”, disse Hembery à publicação norte-americana. “É isso. Não podemos fazer o nosso trabalho sem isso. Não podemos entregar. Estão nos pedindo para fazer mudanças significativas, mudando a dirigibilidade dos pneus”, apontou.
 
“Além disso, o desafio térmico que nos foi dado desde o início agora está mudando, então agora temos de fornecer pneus com menos degradação e menos desgaste”, continuou. “E tem de ser pneus com os quais os pilotos terão uma janela de oportunidade mais ampla para forçar. Então é um grande desafio e uma grande melhora de performance, assim, o tempo está acabando. Nós estamos em meados de abril”, sublinhou.
 
Ainda, Hembery reconheceu que os problemas enfrentados pela Michelin no retorno à MotoGP aumentaram a urgência da Pirelli. Os franceses retornaram ao Mundial de Motovelocidade em 2016 como substitutos da Bridgestone.
 
Durante a pré-temporada, Loris Baz sofreu com um estouro de um pneu traseiro, o que resultou em uma forte queda na reta da Malásia. Já na segunda etapa da temporada da MotoGP, na Argentina, Scott Redding viu uma faixa de seu pneu traseiro de soltar. O problema com o britânico acabou resultando em uma confusão, que terminou com a opção por um pit-stop obrigatório em Termas de Río Hondo.
 
“Você vê outras categorias onde as pessoas entraram no esporte e tiveram grandes problemas e nós estamos nesse esporte”, comentou. “Têm grandes mudanças acontecendo. Estão nos pedindo para fazer grandes mudanças, os pilotos estão pedindo mudanças — e, ainda assim, não estão nos dando as ferramentas para fazer isso. As pessoas podem dizer que não precisamos testar, mas precisamos”, assegurou. 
 
“A solução que temos é boa, mas o tempo que está levando para chegar lá é longo demais”, defendeu.
 
Questionado sobre o que aconteceria se o plano não for aprovado, Hembery respondeu: “Como eu disse… você vai me ligar por uma história diferente. Aí outra pessoa poderá ter esse desafio. Têm muitas outras coisas para fazermos na vida”.
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