Diretor da Renault reconhece problemas de 2018, mas planeja futuro com “anos de ataque” por top-3 da F1

Marcin Budkowski, diretor-executivo da Renault, avisa que a ofensiva da Renault pelo top-3 de equipes da F1 começa em 2019. O dirigente definiu a estratégia interna em Enstone como “três anos de construção e três anos de ataque”

Três anos após o retorno ao grid da Fórmula 1, a Renault alcançou o objetivo simbólico de ser a melhor equipe do pelotão intermediário, fechando o Mundial de Construtores de 2018 em quarto. Mesmo sem atuações tão convincentes no ano que passou, os franceses se animam com um marco: Marcin Budkowski, diretor-executivo, avisa que chegou a hora dos “anos de ataque” para alcançar o top-3 de equipes da F1.
 
Budkowski avisa que a ofensiva vem em contraste com anos de reestruturação entre 2016 e 2018, quando resultados imediatos não eram o principal. De 2019 em diante, passa a ser.
 
“Nós não trabalhamos pensando no curto prazo”, disse Budkowski, falando à revista francesa ‘Auto Hebdo’. “Não contratamos apenas gente experiente, também estamos pegando jovens recém saídos da universidade. Investimos no futuro. Não estamos pensando em resultados imediatos, mas sim reconstruindo a equipe. Dava para ter feito melhor ano passado se nosso objetivo fosse o curto prazo, mas o que estamos fazendo é construir uma equipe capaz de ser campeã mundial. Depois de três anos de construção, vamos começar três anos de ataque”, seguiu.
Passada a reconstrução, a Renault quer atacar (Foto: Renault)
A grande cara dos “anos de ataque” é Daniel Ricciardo, vindo da Red Bull. O reforço de peso chega para formar dupla com Nico Hülkenberg, presente em Enstone desde 2017.
 
Mas nem tudo são flores na Renault. Apesar de derrotar rivais para ser coroada como melhor equipe do pelotão intermediário, a conquista veio sem muita margem para conforto – a Haas, mesmo com orçamento diminuto, foi uma ameaça do começo ao fim.
 
“Se a pergunta for ‘fizemos um bom trabalho em termos de desenvolvimento do carro?’, a resposta é ‘não’. Nosso progresso foi pior que o de 2017 e temos consciência disso. Houve alguma decepção por não conseguir se aproximar do top-3 [Mercedes, Ferrari e Red Bull], mas isso nos leva a mudar a forma com que operamos”, encerrou.

A temporada 2019 da F1 começa em 17 de março, data do GP da Austrália, em Melbourne.
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