Diretor da Williams fala em novas tendências e diz que grandes pacotes de atualização são “coisas do passado” na F1

Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, acredita que, na F1, não há mais espaço para grandes pacotes de atualização dos carros. Isso é antiquado. A regra atual é tentar introduzir pequenas mudanças ao longo da temporada

Diretor-técnico da Williams, Pat Symonds acredita que os dias em que as equipes traziam grandes pacotes de atualizações para um único GP se foram. Tradicionalmente, a primeira corrida da fase europeia da temporada, na Espanha, e na primeira após a pausa do verão no hemisfério norte eram as etapas escolhidas pelos times para introduzir o maior número de peças novas nos carros.

Porém, as equipes agora estão mais focadas em promover atualizações pequenas, mas mais frequentes ao longo do campeonato. Assim sendo, a estreia da versão B do carro da Force India, feita na Inglaterra, e o grande pacote de novidades da Williams na Áustria foram apenas exceções à regra.

Pat Symonds, da Williams, disse que pacotes grandes atualizações ficaram no passado (Foto: Getty Images)

"A Áustria foi quase uma anomalia de certa forma", disse Symonds em entrevista à revista inglesa 'Autosport'. "Nós não trabalhamos mais em um mundo com grandes pacotes de atualização, isso é antiquado agora", completou.

"O que aconteceu, na verdade, é que tínhamos uma série de componentes que se encaixaram perfeitamente para a prova na Áustria. Era algo tão simples como ter uma nova asa traseira que não se encaixava no antigo assoalho, então tivemos de usar um novo ao mesmo tempo. Por isso, tudo se transformou em um grande pacote, mas a tendência geral é que cada equipe leve um pouco de peças novas para cada corrida, e é isso que pretendemos fazer a partir de agora", explicou o engenheiro.

Como nove etapas pela frente na temporada 2015, Symonds afirmou que a esquadra de Grove planeja continuar desenvolvendo o carro atual, especialmente porque o trabalho pode ser revelar muito útil para o projeto do próximo ano.

"Temos muita coisa para fazer e trazer para o carro. Ainda há tempo no túnel de vento e trabalho na dinâmica do carro. Não teremos grandes mudanças no regulamento para 2016, então há o que desenvolver, e isso é relevante", contou o inglês, acrescentando que a Williams já vem pensando no carro do ano que vem desde janeiro passado.

"Nosso primeiro encontro com a parte de design para 2016 aconteceu em janeiro. Esse é o primeiro ponto", revelou. "O segundo ponto é o dia depois do fim da temporada, quando sabemos que todos estão já trabalhando no carro do próximo ano e aí há uma transição em algum momento. Esse ponto depende de várias coisas, como, por exemplo, a sua posição no campeonato. É um processo pelo qual já passamos e nos adaptamos, mas, obviamente, agora há mais foco no carro do ano que vem, ao invés do velho. Nós já passamos por essa transição", acrescentou.

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