Diretor da Williams vê evolução, mas diz que Stroll chegou cedo à F1: “Teria sido melhor um ano depois”

Diretor-técnico da Williams, Paddy Lowe considerou que Lance Stroll chegou cedo demais à F1. Dirigente avaliou que, apesar de ser um novato, Sergey Sirotkin chegou mais preparado à categoria

Diretor-técnico da Williams, Paddy Lowe acredita que Lance Stroll chegou cedo demais à F1. O dirigente destacou a evolução do canadense, mas considerou que o piloto precisava de mais experiência antes de chegar à principal categoria do automobilismo mundial.
 
Stroll entrou na F1 em 2017 depois de ter vencido a F3 Europeia. Depois de dois anos com a Williams, Lance vai se juntar a Force India em 2019, uma equipe que foi comprada por um consórcio liderado por Lawrence Stroll em meados do ano.
 
Com um pódio na F1 ― no GP do Azerbaijão do ano passado ―, Stroll não conseguiu repetir o feito neste ano, também por conta da performance apagada do carro da Williams, mas, mesmo assim, Lowe considera que o canadense evoluiu bastante.
Diretor da Williams considerou que Lance Stroll subou cedo para a F1 (Foto: Sky Sports/Twitter)
“Com Lance, no segundo ano dele na F1, a minha visão pessoal é que, olhando para trás, ele veio para a F1 muito cedo”, disse Lowe à publicação norte-americana ‘Racer’. “Têm muitas razões para isso, mas acho que teria sido melhor se tivesse sido um ano depois, com ele mais preparado”, seguiu.
 
“Ano passado foi muito, muito duro para ele, mas nós o vimos dar um passo de verdade ao longo do inverno. Ele foi muito mais forte neste ano, particularmente na classificação, que foi uma parte difícil para ele no ano passado”, apontou. “Mas ele transformou completamente sua abordagem na classificação neste ano e isso jogou a favor dele. E aí ele se tornou um piloto mais confiante e, portanto, conseguiu melhores resultados a partir daí”, continuou.
 
O dirigente ainda traçou um paralelo entre Stroll e Sergey Sirotkin e considerou que o russo tinha muito mais experiência antes de entrar na F1.
 
“No caso de Sergey, um novato, mas um novato que estava pronto para a F1. Muito, muito comprometido. Alguém que treinou e trabalhou incrivelmente duro e um verdadeiramente ótimo jogador de equipe. Ele sempre teve a equipe e as necessidades da equipe em mente”, exaltou Lowe. “Ele foi um componente realmente importante do que estávamos fazendo ao longo de um ano que foi muito difícil. Ele foi muito prático e manteve a cabeça no lugar em relação a tudo, até mesmo nos piores momentos, e isso é muito importante em um time que está em dificuldades”, concluiu.
 
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