Diretor-técnico afirma que Ferrari precisa melhorar para desapontar rivais e conquistar título

Pat Fry elogiou o desempenho de Fernando Alonso e de Felipe Massa no GP da Hungria, mas lamentou a largada ruim do brasileiro. O dirigente não gostou foi da performance inferior da Ferrari em Budapeste e afirmou que o time precisa melhorar se quiser conquistar os títulos da temporada de 2012

Diretor-técnico responsável pelo chassi da Ferrari, Pat Fry não vê motivos para que o time vermelho possa relaxar durante as férias de verão, que terão início na próxima semana. Para ele, essa vantagem de 40 pontos a nove corridas do fim do campeonato não significa nada, principalmente porque a Ferrari não tem o melhor carro da F1, e porque “há muitos competidores fortes que estão esperando apenas que deixemos a peteca cair, e cabe a nós desapontá-los”.

No GP da Hungria, disputado no último fim de semana, a Ferrari foi somente a quarta força. Fernando Alonso terminou na quinta posição, e Felipe Massa, em nono. Apesar da falta de performance, porém, o espanhol conseguiu fazer a diferença para o vice-líder, Mark Webber, crescer seis pontos.

Alonso concluiu o GP da Hungria na quinta posição (Foto: Ferrari)

Em uma prova que não sofreu a interferência da chuva nem na classificação e nem na corrida, como havia acontecido nas duas últimas etapas, na Inglaterra e na Alemanha, a Ferrari ficou atrás de McLaren, Lotus e Red Bull o tempo todo. “Foi um fim de semana difícil, no qual nós nunca fomos capazes de brigar com o resto”, admitiu Fry.

É por isso que Fry diz que a busca por evoluções e melhorias à F2012 não pode cessar. “Ainda estamos devendo em termos de performance e precisamos nos empenhar ainda mais no desenvolvimento da F2012 se quisermos brigar até o fim para atingir os nossos objetivos”, declarou o dirigente. “Para falar a verdade, nós não fomos os mais rápidos na primeira metade da temporada e então era difícil imaginar de que poderíamos estar aqui [na liderança]”, acrescentou.

Para Fry, a vantagem de 40 pontos que Alonso carrega não significa muita coisa (Foto: Ferrari)

A dificuldade em se ultrapassar no Hungaroring definiu o GP da Hungria, que foi bastante chato. “A posição de largada teve um efeito significativo no resultado final, porque ultrapassar, apesar da recente introdução do DRS, ainda é raro e difícil”, avaliou o inglês.

Determinante, para Fry, foram as largadas de Alonso e Massa. O brasileiro, aliás, recebeu elogios pelo que o dirigente considerou um bom rendimento, prejudicado pela má largada. “Infelizmente, Felipe não conseguiu aproveitar o fato de estar do lado limpo do grid e agora nós precisamos descobrir porque isso aconteceu”, disse Fry. “A partir dali, a sua corrida foi difícil, o que foi uma pena, porque ele tinha um bom ritmo nos stints longos”, completou. Alonso, “apesar de ter largado do lado sujo da pista, ainda conseguiu ganhar uma posição”.

Após a corrida deste domingo (29), Massa seguiu a mesma linha de um de seus chefes, e disse que a largada ruim comprometeu seu resultado final na Hungria.

Para Alonso, os elogios de Fry foram, obviamente, maiores, após “mais uma habitual boa corrida, beneficiada pela estratégia, que permitiu que ele deixasse seu rival mais próximo no campeonato para trás”.

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