Diretor-técnico da Ferrari trabalha visando novo regulamento técnico para 2017 e garante: “Os carros serão muito bonitos”

window._ttf = window._ttf || [];
_ttf.push({
pid : 53280
,lang : “pt”
,slot : ‘.mhv-noticia .mhv-texto > div’
,format : “inread”
,minSlot : 1
,components : { mute: {delay :3}, skip: {delay :3} }
});

(function (d) {
var js, s = d.getElementsByTagName(‘script’)[0];
js = d.createElement(‘script’);
js.async = true;
js.src = ‘//cdn.teads.tv/media/format.js’;
s.parentNode.insertBefore(js, s);
})(window.document);

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

A F1 se aproxima do fim da primeira metade da temporada 2016, mas aguarda com ansiedade o começo do Mundial do ano que vem. Para 2017, a categoria prepara uma pequena revolução no aspecto técnico: com a adoção de pneus e asas mais largas, a tendência é que os carros para a próxima temporada tenham um aspecto mais robusto. Na visão de James Allison, diretor-técnico da Ferrari, os próximos modelos da F1 não serão feios, muito pelo contrário.

O principal motivo para que FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a F1 adotem mudanças no regulamento técnico é garantir um esporte mais eficiente e atraente aos fãs e também aos pilotos e equipes. A ideia é desenvolver carros mais desafiadores do ponto de vista de pilotagem, sendo entre 3 e 5s mais rápidos que os atuais bólidos.

Allison, responsável não apenas pela SF16-H com a qual Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen disputam a temporada 2016, mas também pelo novo projeto da Ferrari para 2017, ficou bem satisfeito com o que viu do projeto inicial do próximo carro construído em Maranello.

Diferenças entre o carro de 2016 e o que o regulamento da F1 vai apontar para 2017 (Arte: Giorgio Piola)

“As equipes da F1 têm o foco completamente voltado para a funcionalidade, e o aspecto resultante é apenas um fruto disso. Entretanto, todos nós, ou menos a grande maioria de nós, queremos que o produto seja bonito, e por isso queremos eu haja regras que façam com que os carros pareçam bonitos e enquanto nós nos concentramos na funcionalidade, as regras possam produzir belos carros”, declarou o engenheiro britânico durante conferência da FIA em Turim, na Itália.

“Demos um passo adiante para nos livrarmos daquele aspecto horrível dos bicos dos carros de dois anos atrás, e as regras da próxima temporada são um evidente esforço para buscar com que os carros sejam incrivelmente rápidos e ao mesmo tempo bonitos. As proporções dos carros do ano que vem são bem atraentes”, garantiu Allison. “Pelo que já vimos, eles se parecem bem bonitos. Estou ansioso para vê-los na pista."

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Presidente da Ferrari, Sergio Marchionne apoia a mudança nas regras da F1 como forma de equilibrar custos com uma categoria que busca ser a vanguarda do esporte a motor.

“Jean Todt e os demais membros da Comissão da F1 estão tentando buscar um equilíbrio entre garantir o acesso ao campeonato ao limitar os custos da participação com a necessidade de inovar. Acho que, com a introdução das regras para 2017, encontramos um ponto de equilíbrio aceitável: devemos ter em mente que levar os carros ao limite e testá-los diante das condições mais extremas é a única maneira de garantir o rendimento máximo em termos de inovação”, salientou o mandatário.

“É a única maneira de encontrar novos limites, de quebrar barreiras aparentemente intransponíveis”, concluiu.

James Allison acredita que os próximos carros da F1 terão visual agradável (Foto: Ferrari)

Em termos de aerodinâmica, a FIA vai trabalhar para deixar os carros mais rápidos. A asa traseira vai ficar mais baixa e larga – lembrando um pouco o regulamento aerodinâmico vigente até 2008. A largura na parte de trás ganha 200 mm, indo de 750 para 950 mm e sua altura diminui de 950 mm para 800 mm. Também terá dimensão distinta a dianteira, que atualmente mede 1.650 mm, e vai para 1.800 mm.

Os pneus serão mais largos, garantindo mais aderência e maior velocidade nas curvas – outra solução muito utilizada no passado, mas que caiu em desuso recentemente. Os produtos oferecidos pela Pirelli vão ficar mais encorpados: a borracha dianteira vai passar dos atuais 245 mm para 305 mm no ano que vem; já os traseiros, pulam de 325 mm para 405 mm. A fábrica italiana já havia se mostrado aberta às novidades, mas reclamava da falta de clareza da FIA.

A robustez dos carros, aliás, é generalizada: os bólidos serão maiores e mais pesados. Atualmente com 1,40 m, o carro será esticado em mais 20 cm em sua largura para que tenha um máximo de 1,60 m. E também vão ganhar uns quilos a mais em 2017: hoje com um mínimo de 702 kg, terão 722 kg em 2017, contando com o peso dos pneus.

A FIA escolheu o Halo como modelo a ser introduzido na F1. O conceito não fecha completamente o cockpit, mas permite uma maior proteção à cabeça dos competidores – questão que passou a ser debatida com maior intensidade após a morte de Jules Bianchi e Justin Wilson. A entidade segue aberta para novos conceitos, que vão seguir sendo avaliados, seguindo o desejo dos competidores do certame.