Diretor-técnico da FIA descarta protetor retrátil de cockpit na F1 e volta a demonstrar preferência por Halo

O diretor-técnico da FIA, Charlie Whiting, fez fortes críticas à ideia de um protetor retrátil de cockpit na F1 que ficaria sob o comando dos pilotos. Segundo Whiting se trata de algo impraticável para ser real. Ele prefere mais testes do Halo

Nem bem apareceu, a ideia de um sistema retrátil de para proteção de cockpit na F1 já foi descartada pelo diretor-técnico da FIA, Charlie Whiting. A ideia era a de um cockpit ativo que fosse testada pela maioria dos pilotos. Foi algo discutido na última reunião do Grupo de Estratégia da F1.
 
Mesmo com a pauta surgindo na reunião de sexta-feira em Genebra, Whiting tratou de empurrar para trás a chance desta ideia ir adiante logo no final de semana em Hockenheim. 
 
"Eu vi, me mandaram um deses desenhos, mas acredito que não seria utilizável. Sendo bem sincero. Não vejo maneira de implantar na margem de tempo que temos. Acredito que o criador da ideia, se podemos chamar assim, não a entende bem", afirmou. 
 
"Um piloto não vai ver alguma coisa e pensar 'oh, meu Deus, melhor apertar esse botão. Sinceramente acho que não é factível", seguiu.
A Ferrari testou a segunda versão do Halo nesta quinta-feira na Áustria (Foto: Reprodução/Twitter)
Mesmo com o Halo sendo empurrado para frente – e não mais 2017 – a medida segue sendo a favorita do diretor da FIA. Mas uma série de testes espalhadas por uma temporada completa e realizados por todas as equipes, não só a Ferrari, é o que Whiting vê como melhor saída para encontrar o protetor de cockpit ideal.
 
"Como sabem, testamos exaustivamente o Halo e, em menor medida, o Aeroscreen. Estamos o submetendo aos piores casos possíveis, então acredito que seja melhor continuar com ele. Acredito que devemos olhar para um plano mais estruturado: todas as equipes testando em todas as pistas. Meu objetivo é que todo mundo teste", encerrou.
 
Por enquanto, porém, a proteção de cockpits da F1 segue sendo uma novela.
 
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