Diretor-técnico da McLaren defende adoção de dois pontos de ultrapassagem para 2013

Paddy Lowe, diretor-técnico da McLaren, defende a adoção de dois pontos de ultrapassagens nas pistas que compõem o atual calendário da F1, como forma de melhorar o espetáculo

Para 2013, a F1 precisa ter duas zonas de ultrapassagens em todas as pistas para garantir uma disputa ainda mais eficaz entre os pilotos. A opinião é do diretor-técnico da McLaren, Paddy Lowe. Atualmente, os pilotos podem utilizar o DRS em todos os setores dos circuitos durante treinos e classificação, como forma de testar o acerto do carro para as provas. 

Acontece que, para a próxima temporada, a FIA decidiu permitir o uso da asa móvel somente nos pontos previamente designados para a corrida em si. "Nós acreditamos que, principalmente se a FIA realmente determinar dois locais de ultrapassagem por pista, que é o que está sendo discutido agora, isso vai ser um ganho a mais para todos, porque será praticamente o que fazemos hoje", disse. 

McLaren fala em dois pontos de ultrapassagem por pista em 2013 (Foto: Shell/Getty Images)

Dos 19 circuitos visitados pela F1 neste ano, apenas quatro tiveram duas zonas de ultrapassagem: Melbourne, Monza, Buddh e Yas Marina. As pistas de Montreal e Valência tiveram duas áreas para o uso do DRS em 2011, mas neste ano a entidade máxima optou por reduzir para apenas um ponto.

Mesmo assim, Lowe acredita que adoção da asa móvel foi um passo significativo para a F1. "Foi uma grande solução para o problema de ultrapassagem. Muitas coisas foram testadas ao longo dos anos. Ao menos, o DRS nos permite isso agora, mas em alguns circuitos nem tanto. A Índia é um exemplo claro disso: o traçado possui uma reta enorme, mas não vimos muitas ultrapassagens lá. Por outro lado, você tem circuitos em que as ultrapassagens acontecem de forma surpreendentemente fácil. Mas, de forma geral, acho que a asa funciona bem", disse.

"Não ouço as pessoas falarem que isso é uma solução artificial. Apenas acho que é algo que o piloto pode jogar de forma tática. Nós vimos isso no domingo, com Lewis (Hamilton) e Sebastian (Vettel). Foi uma batalha limpa, mas muito acirrada", completou.

 

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