Diretor-técnico da Williams avisa que restrição de uso do túnel de vento deve evitar grandes domínios em 2017

Pat Symonds acredita que o uso cada vez mais restrito do túnel de vento vai servir para criar um grid mais parelho após a introdução do novo regulamento de 2017. É uma boa notícia para a Williams, que, sem desenvolvimento, despenca no grid da F1

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O domínio da Mercedes – ou de qualquer outra equipe – na F1 deve sofrer um duro golpe em 2017, acredita a Williams. De acordo com o diretor-técnico Pat Symonds, o uso cada vez mais restrito de túnel de vento deve impedir que uma escuderia tire grande vantagem do novo regulamento técnico da categoria, equalizando o grid.
 
Symonds recorda 2009, ano de novo regulamento da F1 em uma época de uso liberado de túnel de vento. Na ocasião, Brawn e Red Bull ditaram o ritmo do ano. Para 2017, algo do gênero é improvável.
 
“O que é preciso lembrar é o que mudou nos últimos anos na aerodinâmica. Cada equipe só pode usar o túnel de vento 65 vezes por semana. Se voltarmos para 2009, dava para usar o quanto as equipes quisessem. Algumas usávamos dois, como a Toyota. Em todas horas do dia, todos dias da semana. Em 2014 dava para usar 80 vezes por semana; agora só podemos 65. Existe uma grande equalização acontecendo”, explicou Symonds.
A Williams vai conseguir reagir em 2017? (Foto: Andrew Hone/Williams)
“Ainda é preciso escolher bem o uso de suas 65, é preciso fazer as coisas certas, mas acho que já não dá para conseguir um desenvolvimento muito melhor, como era sete anos atrás”, seguiu.
 
Uma F1 mais equilibrada seria muito bom para a Williams, que perde terreno na categoria semana após semana. A equipe, que tanto cresceu em 2014, simplesmente não foi capaz de manter seu desenvolvimento. Caso a equipe britânica volte a tirar uma carta da manga no próximo ano, será mais fácil se sustentar.
 
Enquanto 2017 não chega, a Williams sofre até para manter o quarto lugar no Campeonato de Construtores. Pífia nos últimos dois GPs, a equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas vê a Force India se agigantando no espelho retrovisor.
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