Diretor-técnico da Williams critica adiamento na definição das regras para 2017: “Só vai ajudar as equipes de ponta”

Pat Symonds entende que o adiamento na definição do regulamento técnico para 2017 só vai ser benéfico para as grandes equipes, já que os times de menor poderio financeiro vão ter menos tempo, menos dinheiro e menos funcionários para deixarem prontos em tempo os novos carros para o Mundial do ano que vem

Na última reunião do Conselho Mundial da FIA, no começo de março, ficou determinado que o martelo sobre as novas definições do regulamento técnico do Mundial de F1 para a temporada 2017 só vai ser batido mesmo em 30 de abril. É desejo da Federação Internacional de Automobilismo, da F1 em si, das próprias equipes e, sobretudo, dos fãs do esporte, que a categoria tenha, como define a entidade, “carros mais empolgantes, entregando maior downforce adicional para aumentar a velocidade e tempos de volta mais baixos”.
 
O atraso na definição do que vai ser o novo regulamento técnico da F1, na visão de Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, só vai ser benéfico para as grandes equipes do grid, já que vão ter mais dinheiro e mais profissionais envolvidos no desenvolvimento de um projeto totalmente novo em menor espaço de tempo em relação aos times de menor poderio financeiro.
 
Em entrevista ao site oficial da F1, o engenheiro britânico deixou claro que gostaria de ver todos os times em condições iguais, algo que não será possível, em sua visão, com o adiamento na definição do regulamento técnico.
Diferenças entre o carro de 2016 e o que o regulamento da F1 pode apontar para 2017 (Arte: Giorgio Piola)
“Se até 29 de fevereiro tivéssemos decidido quais as regras para 2017, então eu diria: ‘Bem, é muito tarde, mas tudo todo mundo vai ter tempo para fazê-lo. Se sair em 1º de maio, então acho que isso vai dar uma vantagem muito grande para as equipes de ponta”, explicou.
 
“Elas têm recursos maiores tanto em termos de dinheiro quanto de mão de obra. Então estamos chegando a um ponto onde as regras não são as mesmas para todos. Ou os efeitos das regras não são os mesmos para todos”, lamentou Symonds.
 
A expectativa dos engenheiros da F1 é que as novas regras determinem pneus traseiros mais largos, mudando também a largura das asas dianteira e traseiras dos carros do grid. Mas Symonds ainda não tem uma visão clara de como tudo vai se definir até o fim de abril.
 
“Nós temos um conjunto de regras — regras aerodinâmicas — sobre a mesa, o que está ok, mas não muito mais do que isso. Para ser sincero, é muito difícil, neste momento, dizer aonde tudo vai parar. Existem ideias distintas sobre o que é preciso. Eu sempre expressei que não ligo para quais sejam as regras, desde que elas sejam as mesmas para todos. Isso é o que importa”, finalizou.
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