Diretora da Sauber se mostra satisfeita com 6ª colocação nos construtores, mas visa melhora

Com um ano bem superior a 2011, a Sauber luta para ficar entre os cinco melhores no campeonato de construtores. Diretora da equipe, Monisha Kaltenborn exata o desempenho de Sergio Pérez e Kamui Kobayashi, e mira desempenho ainda melhor na segunda metade da temporada

Com 80 pontos no campeonato de construtores, a Sauber está apenas 26 pontos atrás da Mercedes, atual quinta colocada na tabela. Ainda faltando nove provas para o final da temporada, o ano da equipe suíça pode ser considerado um sucesso se comparado ao ano anterior, quando apenas 44 pontos foram marcados pela dupla formada por Sergio Pérez e Kamui Kobayashi.

Apesar de ter perdido a chance de resultados melhores em algumas provas do ano, Monisha Kaltenborn, diretora da Sauber, acredita que a forma como a jovem dupla de pilotos vem se apresentando, de forma muito consistente neste ano, perder alguns pontos não é motivo para tristeza.

"Tínhamos perguntas semelhantes no ano passado, como se nos arrependemos de não desenvolver o difusor soprado, mas eu não acho que isso [perder rendimento] vai acontecer este ano", disse Kaltenborn, ao site da revista ‘Autosport’. "Eu não esperava que situação técnica chegasse daquela forma na segunda metade da temporada. Realmente não me arrependo do que perdemos. Nós temos trabalhado em nossas chances e temos mérito por isso”, explicou.

Monisha Kaltenborn está satisfeita com temporada da Sauber neste ano (Foto: Sauber F1)

Considerando que a Sauber tem um orçamento muito inferior ao de Red Bull, McLaren, Ferrari, Lotus e Mercedes, Kaltenborn está extremamente satisfeita com a sexta posição nos construtores, atrás apenas das equipes grandes e 27 à frente da Williams, que contabiliza uma vitória nesta temporada, na Espanha, com Pastor Maldonado. O melhor resultado da equipe é a segunda colocação de Pérez no GP da Malásia.

“Estamos muito satisfeitos com a temporada até agora e nós sempre temos que olhar para um panorama maior", afirmou. "Para nós, tudo começa no final de 2009, quando tivemos um grande revés e nos tornamos novamente uma equipe privada”, contou.

“Desde então, vendo passo a passo como estamos, com dois pilotos sem experiência e levando em conta as nossas limitações, no lado pessoal e no orçamento, ter um carro competitivo como este mostra bem como foi a primeira metade do ano”, comemora a diretora.

"E nós estamos em uma curva de aprendizado. Nós temos jovens pilotos. Eles têm de fazer o seu caminho e às vezes cometemos erros, mas tudo isso faz parte”, falou. “O importante para nós é que sabemos o que podemos melhorar, que é a nossa eficiência. Sabemos que podemos obter uma série de pontos em todas as corridas e é isso que temos de trabalhar e nos concentrar”, finalizou. 

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