Ecclestone admite que morte inesperada de Whiting “me magoou mais do que de qualquer piloto”

Bernie Ecclestone sentiu muito a morte de Charlie Whiting. Muito próximo do diretor de provas, já tendo trabalhado com ele na Brabham, o ex-chefão da F1 admitiu que ficou mais magoado com a partida do dirigente do que de qualquer piloto

Bernie Ecclestone ficou bastante chateado com a morte de Charlie Whiting. O antigo chefão da Fórmula 1 afirmou que se sentiu mais triste com a partida do diretor de provas do que de alguns pilotos que teve próximo durante sua vida.
 
O dirigente morreu na última quarta-feira [quinta-feira no horário da Austrália], em Melbourne, cidade que recebeu a primeira etapa da temporada da F1. O dirigente sofreu uma embolia pulmonar e tinha 66 anos.
 
Charlie e Bernie tinham um relacionamento bastante próximo. Eles chegaram a trabalhar juntos na Brabham, com Whiting assumindo o cargo de chefe de mecânicos e exercendo papel fundamento nos títulos de Nelson Piquet em 1981 e 1983.
 
Em uma homenagem transmitida pela ‘Sky Sports F1’ antes da transmissão da prova australiana, Ecclestone admitiu que foi muito difícil de aceitar a repentina morte do amigo. “Tenho isso acontecendo comigo, pois fui muito próximo de muitos pilotos que se foram nos anos 70”, falou.
A homenagem a Charlie Whiting em Melbourne (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

“Respeito muito essas pessoas com que tive uma relação… fiquei mais magoado sobre Charlie. Com pilotos é como se houvesse uma expectativa de que alguma coisa vai acontecer, já aconteceu tantas vezes, não é um grande choque. Mas quando é com alguém normal… é quando é tudo diferente”, seguiu.
 

Whiting esteve envolvido com a FIA por 42 anos – começou na federação em 1988, quando assumiu o papel de delegado-técnico da corporação com a bênção de Bernie. Em 1997, então, tornou-se diretor de provas.
 
Agora, a corporação tem a difícil função de achar um substituto, algo que Ecclestone acredita que não vai ser fácil. “Acredito que a palavra é impossível, mais ou menos. Ele viu, escutou e fez tudo isso. Fez isso tudo como trabalho de um só homem”, explicou.
 
“É encontrar uma pessoa que possa fazer o que Charlie fez. Se você tem três ou quatro pessoas fazendo o que ele fez, não funciona. Ninguém realmente sabia o que Charlie era ou o que fazia. Fez tantas coisas, e ninguém realmente sabia e ficariam surpresas se soubessem as coisas que ele fez”, encerrou.
 
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