Ecclestone descarta boicote à Mercedes e revela intenção de dar mais destaque às equipes médias na TV

Bernie Ecclestone disse que as equipes do pelotão intermediário foram mais mostradas do que a Mercedes na transmissão do GP do Japão para ajudá-las, e também porque mostrar somente os carros da ponta "é chato"

Bernie Ecclestone rejeitou a ideia de que tenha ocorrido um boicote à Mercedes e à Ferrari na transmissão do GP do Japão do último domingo.

Na corrida, conforme os líderes da prova eram pouco mostrados e o foco das câmeras ficava nas disputas do pelotão intermediário, começou a surgir a teoria de que seria uma represália pela falta de um acordo para fornecimento de motores à Red Bull.

A geração de imagens das provas da F1 é feita pela FOM, empresa gerenciada por Ecclestone, que distribui um sinal principal para as TVs do mundo inteiro.

As Mercedes tiveram destaque no resultado, mas nem tanto na transmissão da TV (Foto: Mercedes)

Após a bandeirada, Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes, até brincou com o assunto e disse que precisava olhar para a tela dos tempos para saber onde estavam seus pilotos. Ele descartou de cara a sugestão de que seria uma represália, mas avisou que gostaria de uma explicação.

Pois bem. Ao jornal alemão 'Die Welt', Ecclestone deu sua versão.

"Nós conversamos sobre a cobertura da TV há algumas semanas e concluímos que as equipes do pelotão intermediário precisavam ser mais mostradas. Focar exclusivamente nos líderes é chato, mas também estamos fazendo isso para ajudar os times médios. E Toto e Niki sabem disso e compreendem", afirmou.

"Não houve manipulação", assegurou.

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