Ecclestone negociou para ser chefão do tênis e pretendia impor limite de tempo nas partidas, diz site

De acordo com o site britânico ‘Sportsvibe’, o detentor dos direitos da F1 chegou a fazer uma proposta à ATP para comandar o tênis mundial. Para isso, ele esperava tornar as partidas mais atrativas para as emissoras de televisão

Dono dos direitos da F1, Bernie Ecclestone construiu o poderoso império na categoria principalmente a partir dos direitos de imagem. Restringindo fotos e vídeos de dentro do paddock para aumentar o poder de barganha junto às emissoras de televisão, o dirigente fez fortuna ao negociar a transmissão da categoria.

Isso, no entanto, não é nenhuma novidade. O que provavelmente muita gente não sabia é que além de se tornar o homem-forte da F1, Ecclestone chegou a negociar com Associação de Tenistas Profissionais (ATP) para comandar o tênis mundial, é o que afirma o site inglês ‘Sportsvibe'.

Bernie quase comandou o tênis mundial (Foto: Red Bull/Getty Images)

De acordo com a publicação, Bernie se juntou aos ex-tenistas Boris Becker e Ion Tiriac – hoje conhecido empresário da modalidade – para controlar o esporte.

Caso a investida tivesse dado certo, Ecclestone tinha ideias mirabolantes para o esporte. Para tentar acordos mais vantajosos com as emissoras, a exemplo do que já havia sido feito com a F1, o britânico planejava tornar as partidas mais dinâmicas. Para isso, acabaria com o segundo serviço – o segundo saque que os tenistas têm direito em caso de erro no primeiro – e colocaria um limite de tempo nos jogos.

“Eu argumentei que o esporte precisava ser mais atrativo para a televisão”, disse. “Nós iríamos introduzir apenas um serviço por ponto e também um limite de tempo por partida, então todo mundo, especialmente as emissoras de televisão, saberia quanto uma partida ia durar. Então, depois de uma hora, um sino iria tocar e, assim como no futebol, a partida terminaria”, completou.

Ecclestone também pensou em dividir o esporte em tempos, como acontece no futebol, por exemplo. “Outra ideia que tivemos era segmentar uma partida em dois ou três tempos de, digamos, 20 minutos cada. Eu admito que isso seria radical, mas o esporte precisava fazer alguma coisa, embora tenham mudado um pouco desde as nossas últimas conversas. Eu deveria ter investido no tênis feminino. Provavelmente seria mais barato”, encerrou.

Embora as ideias fossem no mínimo curiosas, o que fez Bernie desistir dos negócios foi o valor pedido pela ATP para negociar. Sem vontade de gastar muito dinheiro, Ecclestone desistiu do projeto e acabou ficando apenas na F1.

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