Ecclestone rejeita criação de teto orçamentário e defende que redução de gastos depende apenas dos times

Bernie Ecclestone argumentou que a redução dos gastos na F1 deve ser realizada pelos times, sem uma limitação previamente estabelecida. O chefão lembrou que os novos motores custam muito mais que os antigos

A criação do teto orçamentário está cada vez mais longe de acontecer na F1. Nesta sexta-feira (16), o chefão da categoria Bernie Ecclestone mais uma vez frustrou a expectativa das equipes menores.
 
Ecclestone explicou que a iniciativa de reduzir os investimentos devem partir dos times mais poderosos, não necessariamente sendo uma imposição. 
 
“Os times podem cortar gastos. Acho que não precisam de um teto orçamentário para isto”, disse.
 
O britânico rebateu as críticas de Marussia, Caterham, Sauber e Force India, afirmando que tais equipes não têm poder na categoria pela falta de garantias apresentadas.
 
“Quatro equipes estão fora do Grupo de Estratégia da F1. E tem um motivo: as que lá estão garantiram que vão competir até 2020, dando garantias caso desistam”, contou.
A criação do teto orçamentário passa cada vez mais longe da cabeça de Bernie Ecclestone (Foto: Getty Images)
Ecclestone defendeu os times maiores, afirmando que, com as novas regulamentações da F1, cortar gastos não é uma tarefa simples.
 
“A ideia do teto orçamentário era reduzir gastos. Contudo, com os novos motores, as equipes estão gastando quatro vezes mais", concluiu.
 
A F1 vive um período de tensão entre as escuderias mais poderosas e as de menores investimentos. Especialmente nos casos de Marussia e Sauber, há clara dificuldade para manterem um nível de competitividade na principal categoria do automobilismo mundial. 
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