Ecclestone surpreende ao sugerir “F1 toda elétrica para o futuro” e define: “Seria uma super Fórmula E”

Bernie Ecclestone jamais foi um entusiasta da tecnologia híbrida para a F1, muito pelo contrário. Crítico contumaz, sobretudo em razão da diferença no ronco dos motores, o ex-chefe supremo do esporte surpreendeu ao defender que a categoria seja toda elétrica, “a F1 para o futuro”. Ecclestone disse que a cúpula do Liberty Media precisaria ter “colhões para fazer isso hoje”

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Dentre todas as personalidades que têm alguma influência na F1, certamente Bernie Ecclestone foi a voz mais contrária à adoção da nova ‘Era Turbo’ de motores a partir de 2014. O ex-chefe supremo do esporte, hoje com 87 anos, sempre foi um crítico contumaz da tecnologia híbrida sobretudo pela diminuição no ronco dos motores, algo que não só Bernie, mas vários entusiastas e fãs do esporte a motor consideravam ser fundamental à categoria. Assim, não deixa de ser uma surpresa que o dirigente defenda uma “F1 toda elétrica” para o futuro.

 
Talvez preocupado com o avanço da Fórmula E, a primeira grande categoria do esporte a motor, apoiada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) equipada por motores totalmente elétricos, Bernie entende que a F1 precisa se mexer para continuar na vanguarda do esporte a motor. E aí tornar-se uma “super Fórmula E”.
 
Em entrevista ao diário britânico ‘Daily Mail’, o antigo chefão da F1 defendeu uma verdadeira revolução na principal categoria do automobilismo mundial.
Nova revolução? Bernie Ecclestone defende uma F1 totalmente elétrica, ou uma "super Fórmula E" (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Nós ainda temos o nome F1, nós ainda temos contratos com promotores. Vamos construir tipos de carros diferentes, vamos falar com as montadoras e vamos começar com uma F1 toda elétrica, a F1 para o futuro. Não podemos fazer isso?”, questionou.
 
“As fábricas fornecem os próprios carros, mas nós não vamos pagá-los porque eles recebem uma enorme publicidade mundial. Seria uma super Fórmula E, se você quiser”, explicou Bernie.
 
“Você pode construir carros como os da F1 e então a única coisa que você poderia perder seria o ronco [do motor] e não acredito que as pessoas não pudessem encontrar algo para reproduzir mais ou menos o mesmo ronco da F1 de antigamente”, acrescentou o britânico de 87 anos.
 
Com a mudança nos rumos da indústria automotiva, cada vez mais voltada para a tecnologia elétrica, e também considerando a possibilidade do fim da produção de veículos movidos a combustíveis fósseis em países como Inglaterra e Alemanha num futuro a médio prazo, as montadoras estão investindo cada vez mais na Fórmula E. 
 
Além da Renault, Audi, Mahindra, grupo PSA (Citroën/Peugeot) e Jaguar, outras poderosas marcas como Porsche e Mercedes vão fazer parte do grid a partir da quinta temporada, em 2018/19.
 

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Bernie, no entanto, entende que a iniciativa tem de partir da atual cúpula da F1 e que a migração para uma tecnologia totalmente elétrica vai ser inevitável, cedo ou tarde. “Eles [o Liberty Media] precisaria ter colhões para fazer isso hoje. Eu acho que eles vão ter de fazê-lo”, finalizou o ex-chefe supremo da F1.

 
 
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