Ecclestone vê supremacia da Mercedes como maior problema da F1 atual e diz: “Não faz bem para o esporte”

O chefão da F1 voltou a disparar críticas ao regulamento dos motores, que ajudou a Mercedes a dominar o esporte a partir de 2014, e garantiu que não medirá esforços para que a categoria tenha um propulsor mais potente e mais barato, já falando sobre o motor alternativo para 2018. Tudo para fazer com que a F1 volte a ser atraente

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Definitivamente, Bernie Ecclestone está cansado de ver a F1 sendo dominada pela Mercedes. A supremacia da equipe prateada começou a ser imposta em 2014, mesmo ano em que passou a valer a nova regra de motores. Saíram de cena os motores V8 aspirados para a entrada das novas e complexas unidades de força turbo V6 de 1,6 L, que são dotadas de muita tecnologia embarcada, mas não encantam, não apenas pela falta do característico ronco. Ferrenho opositor dos novos propulsores híbridos, Bernie trabalha para que a F1 tenha um motor alternativo em breve, visando tornar o esporte mais atraente ao público e também mais equilibrado, torcendo logo para o fim da ‘Era Mercedes’ na categoria.
 
Na visão de Ecclestone, o maior problema da F1 atual está justamente na forma como a Mercedes tem dominado o esporte. Desde que os novos motores híbridos turbo foram adotados pela categoria, foram disputadas 38 corridas. Neste período, a Mercedes dominou todas as estatísticas, venceu 32 GPs, faturou 36 poles e conquistou os quatro títulos mundiais: dois de Construtores e outros dois de pilotos, com Lewis Hamilton.
Bernie já não aguenta mais ver a F1 colorida em prateado (Foto: Getty Images)
O chefão da F1 entende que o fã perde muito interesse por ligar a televisão para assistir a uma corrida sem emoção e previsível, sabendo que um dos vencedores deve ser Hamilton ou Nico Rosberg, rotina que em 2015 só foi quebrada, em três oportunidades, pela Ferrari de Sebastian Vettel.
 
“Não é basicamente nada novo porque já vimos isso antes com a Ferrari, mas a verdade é que era diferente”, disse Bernie em entrevista ao diário alemão ‘Die Welt’, lembrando da época em que Michael Schumacher foi soberano na F1, entre 2000 e 2004. 
 
“O domínio da Mercedes é tamanho que não há chance para quase mais ninguém. A Ferrari tinha um sentimento diferente, uma presença diferente. Não significa que a Mercedes tenha feito algo ruim, mas não faz bem para o esporte. O torna algo aborrecido. Seu domínio é tamanho que muita gente vê o começo de um GP e logo desliga a televisão”, bradou.
'Czar' da F1, Ecclestone ganhou poder para mudar regras da categoria. E promete trazer os motores alternativos (Foto: AP)
Outro problema que muito atrapalha a F1 atual está justamente na configuração dos motores, que faz os fãs perderem o interesse pelas corridas em si. “Estamos no mundo do entretenimento. Como qualquer esporte, somos dependentes da audiência. Estou convencido de que o público não está interessado nos motores. Não fazem nem ideia sobre a tecnologia altamente complexa. Muitos no paddock nem sequer entendem, que dirá sobre o que podem esperar os fãs?”, questionou.
 
“O que eles querem ver são corridas emocionantes, que os entretenham, com vencedores distintos. É isso que nós queremos lhes proporcionar. Nada mais. Não estamos falando de manipular as fornecedoras nem nada do tipo, apenas que todos façamos nosso trabalho de forma adequada para que a F1 sobreviva”, alertou Ecclestone, quase fazendo um apelo.
 
Ao ser questionado sobre sua cruzada pelo motor alternativo, proposta que foi vetada pelas equipes e rejeitada na reunião da Comissão da F1, Bernie disse que já trabalha para que seu projeto seja adotado, agora que o dirigente tem mais poder de decisão. Mas, diferente do que fora proposto outrora, a ideia do chefão da F1 é colocar em prática seu desejo de ver motores mais barulhentos e potentes para 2018.
 
“Quando digo independente, quero dizer independente a respeito dos outros fabricantes. Isso não significa que queremos levar a F1, muito pelo contrário. Só queremos um motor potente que as equipes possam adquirir de maneira mais barata. Todo mundo, inclusive os fabricantes, podem sugerir algo para ter um bom motor e eficiente disponível para todas as equipes. Basicamente, a discussão sobre um novo motor para 2018 está em sua melhor parte”, explicou o dirigente, reforçando que a F1, sim, vai ter uma nova configuração alternativa muito em um futuro em médio prazo.
 
“Se as equipes e as fábricas não gostarem das regras novas, elas terão o direito de responder. Podem deixar a F1 ou reclamar junto à FIA, aconteça o que acontecer. Mas não podemos deixar que destruam a F1. Não vou permitir. Definitivamente, a F1 vai ter um motor diferente no futuro, com mais cavalos e mais barato. Isso está claro para mim”, finalizou o chefe supremo da F1.
 

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E se os carros de F1 forem como este que a McLaren desenhou?http://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/video-mclaren-apresenta-visao-de-f1-do-futuro-com-revolucionario-modelo-conceitual-mp4-x

Posted by Grande Prêmio on Quinta, 3 de dezembro de 2015

PADDOCK GP EDIÇÃO #9: ASSISTA JÁ

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