Em busca de dinheiro, Kobayashi negocia com Lotus para substituir Grosjean na temporada de 2013

Apesar de Romain Grosjean ser elogiado em verso e prosa pela cúpula da Lotus, fato é que o franco-suíço ainda está longe de estar garantido no time aurinegro para 2013. Kamui Kobayashi busca o patrocínio de empresas do Japão para voltar ao grid da F1 e mira a segunda vaga no time de Enstone

Horas antes da largada do GP do Brasil, no último domingo (25), Kamui Kobayashi falou rapidamente ao Grande Prêmio. Questionado se a prova seria a sua última pela F1, o nipônico foi direto: “Pela Sauber, sim. Na F1, não. Tenha certeza que não”. A razão da confiança de Kamui tem razão de ser.

O carismático e competente piloto oriental negocia com a Lotus para voltar ao grid da F1 na próxima temporada. A informação foi publicada pelo jornalista Heikki Kulta, do diário finlandês ‘Turun Sanomat’. Para desbancar a concorrência de Romain Grosjean, que conta com o apoio de Éric Boullier e da fornecedora de combustíveis Total, Kobayashi tem ao seu lado um fundo criado por torcedores, que estão arrecadando dinheiro por meio de um site. Em pouco mais de uma semana, os valores chegaram a R$ 2 milhões.

Kobayashi luta para garantir uma vaga na Lotus em 2012, mas precisa de patrocínio (Foto: Sauber)

A notícia publicada pelo jornalista finlandês procede. O Grande Prêmio apurou a informação e soube que o japonês negocia apenas com a Lotus. Kamui busca o apoio de empresas japonesas, mais interessadas em patrociná-lo depois do retorno que o piloto deu após a conquista do terceiro lugar no GP do Japão, em Suzuka.

Em Interlagos, Kobayashi deixou claro que seu objetivo é correr em 2013 e que nem passa pela cabeça a possibilidade de ser terceiro piloto. Até mesmo uma eventual volta à Toyota, montadora que o alçou no cenário da F1, mas correndo no Mundial de Endurance, foi descartada pelo nipônico.

O Grande Prêmio, por meio do seu editor-executivo Victor Martins, apurou também que Bruno Senna não vê um eventual retorno à Lotus — antiga Renault — como um sonho distante. Contudo, pesa contra o brasileiro, recém-dispensado da Williams, o fato de um dos seus principais patrocinadores, a Gillette (P&G), conflitar com a Unilever, dona das marcas Rexona e Clear.

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