Em “diálogo aberto com F1”, GP de Singapura diz que corrida sem público “não é factível”

O GP de Singapura, originalmente parte do calendário da F1, não integra os últimos estudos feitos para uma revisão do cronograma traçado para a temporada 2020. A corrida noturna segue em xeque e, de acordo com a organização da prova, só vai ser realizada se o público tiver acesso

O GP de Singapura é uma grande incógnita e corre sério risco de não ser realizado em 2020. A cidade-estado, palco de uma das corridas noturnas da F1 — ao lado do Bahrein e Abu Dhabi —, registra atualmente 27.356 pessoas testadas positivo para o novo coronavírus e 21 mortes, segundo os últimos dados da Universidade Johns Hopkins. O evento, após os últimos esboços de um calendário revisado para 2020, não aparece na lista, o que suscita ainda mais dúvidas a respeito.
 
De acordo com a organização da corrida, ainda existe uma negociação com a F1. Entretanto, o posicionamento do promotor do GP de Singapura é claro: “Não é factível uma corrida com portões fechados”.
 
“O calendário para a temporada 2020 ainda está sendo fechado, e o GP de Singapura mantém um diálogo aberto com a F1, o governo de Singapura e nossos acionistas durante este tempo para explorar as diferentes possibilidades”, sinalizou a organização do evento ao jornal local ‘The Straits Times’.
O GP de Singapura corre risco de não ser realizado em 2020 (Foto: Ferrari)
O evento, ainda não oficialmente cancelado do calendário original, está marcado para 20 de setembro. O GP de Singapura lembra que é preciso de um período de pelo menos três meses para montar toda a estrutura que envolve o circuito e as instalações para receber uma etapa do Mundial de F1.
 
“O GP de Singapura também está trabalhando próximo à Assembleia de Turismo de Singapura e as muitas agências do governo para estabelecer o tempo que precisamos para montar o circuito. Um circuito urbano requer uma infraestrutura temporária considerável e tempo suficiente para completar a construção de todas as instalações”, disse a assessoria de imprensa da prova.
 
“O trabalho normalmente leva três meses para ser completado, e isso vai ser afetado em razão das atividades que estão permitidas agora diante da norma determinada pelo governo. Nossa prioridade é a segurança e o bem-estar dos nossos fãs, trabalhadores e cidadãos”, concluiu.

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