Em melhor corrida no retorno à McLaren, Alonso admite surpresa com quinto lugar: “Foi um presente para nós”

Fernando Alonso fez o que parecia impossível há algumas semanas: colocar a McLaren no top-5, onde se ganha dois dígitos de pontos. Até ele mesmo ficou surpreso

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No que muitos falaram de aproveitar as possibilidades que a corrida oferecesse, ninguém foi melhor nisso neste domingo (26) de GP da Hungria que as McLaren. Que Fernando Alonso, especificamente. De grão em grão, o bicampeão mundial encheu o papo com dez pontos, seu maior número neste retorno ao time de Woking.

 
Fernando largou na 15ª colocação, mas conforme os problemas foram se somando, ele só subiu. Trocas de pneu em momento certo, até quando teve um furo no traseiro direito, o deixaram em posição de subir. Os problemas das Williams, das Mercedes e de Kimi Räikkönen, as punições das Lotus, das Toro Rosso e o que mais fosse aparecendo permitiram que uma corrida praticamente incólume da McLaren-Honda fosse premiada. No fim das contas, Alonso foi quinto. 
 
"Foi um presente para nós, nunca esperamos ficar na quinta colocação. Mas a corrida foi errática em algumas partes e algumas pequenas oportunidades chegaram a nós, que soubemos maximizar bem. Pegamos tudo que estava disponível e fizemos um bom resultado indo para o recesso de verão. Sabemos que o carro está melhorando, estamos nos tornando mais competitivos, mas é sempre bom subir e colocar alguns pontos na tabela", disse em entrevista à rede de TV inglesa Sky.
Fernando Alonso (Foto: AP)
"É uma temporada difícil para todos, não apenas para Jenson e eu. Lentamente nós vamos aumentar a competitividade, a confiabilidade, o desempenho e o que precisamos para uma boa segunda parte da temporada que nos deixe preparados para 2016, que é a meta principal", seguiu.
 
Depois de um drama de sete corridas sem pontos – e uma sem participação -, agora Fernando chega ao top-10 em duas provas seguidas e 11 pontos no Mundial, o que o dá o 15º lugar.
Embora atrás do companheiro, Button também capitalizou bastante. Mais um oitavo lugar e mais quatro pontos para a contagem o deixaram feliz, mas menos que Alonso
 
“Estou feliz, mas não tão feliz quanto Fernando”, brincou. “É bom ter os dois carros na zona de pontuação. Os outros carros pararam para os pneus mais macios no fim e eu não, então foi um pouco difícil no final tentar manter os outros carros atrás. Mas nós conseguimos e somamos alguns pontos, então não foi tão mal”, seguiu, também para a Sky.
 
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Além disso, Jenson destacou que o bom resultado deste domingo também serve de impulso extra para a McLaren.
 
“Acho que também precisamos ser realistas e olhar para quantos carros bateram um no outro, não terminaram e tiveram drive-throughts, então nós temos de levar isso em conta”, ponderou. “Mas é, definitivamente, um passo à frente em termos de performance. O carro estava agradável de guiar, mas nós precisamos de outro passo à frente se quisermos repetir isso” concluiu.
 
A F1 agora entra no recesso de verão, volta daqui um mês, em 23 de agosto, para o GP da Bélgica. Em 2014, foi Daniel Ricciardo quem venceu, batendo as Mercedes pela terceira e última vez.
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