Em reestruturação, McLaren desenha 2019 com foco na F1, projeto Indy cancelado e permanência de Alonso

Éric Boullier foi ceifado, indicando uma McLaren disposta a se reinventar para voltar a ser gigante na F1. Para garantir o foco necessário, o projeto na Indy vira coisa do passado. O lado positivo: Fernando Alonso se aproxima da renovação

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A semana é de movimentos importantes nos bastidores da McLaren. A saída de Éric Boullier do cargo de chefe de equipe chamou atenção, mas talvez seja apenas a ponta do iceberg. Como um todo, a barca chefiada por Zak Brown parece pronta para atravessar um período de reestruturação interna com um objetivo claro: deixar no passado a péssima fase vivida pela escuderia de Woking na F1.
 
O primeiro passo para isso tem a ver com Gil de Ferran. Inicialmente contratado para apoiar o projeto da McLaren na Indy, o brasileiro agora foca na F1 e assume como diretor-esportivo, cobrindo o buraco deixado por Boullier. Já é um indicativo: a equipe britânica quer, mais do que tudo, resolver a zona que virou a operação no principal campeonato do mundo. Posto isso, a ideia de brilhar nos Estados Unidos perde completa importância. De acordo com o jornalista britânico Joe Saward, o projeto já foi cancelado em definitivo.
Éric Boullier está fora da McLaren (Foto: Divulgação)

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Destaca-se que a saída de Boullier e o fim dos planos na Indy não são diretamente relacionados. A ideia de expandir horizontes, buscando alianças nos Estados Unidos, não foi do francês, que nem tinha participado das investidas. Mas as duas consequências têm a mesma causa: as graves dificuldades na F1, que precisam ser resolvidas com urgência. Para isso, dirigentes são trocados e um foco é estabelecido.
 
O efeito imediato do abandono do projeto da Indy é um aumento repentino nas chances de permanência de Fernando Alonso na F1. Se antes parecia quase certo que o espanhol iria se aventurar nos Estados Unidos em tempo integral, sonhando com vitória em Indianápolis, agora o projeto se complica. Para começo de conversa, Fernando teria que abrir mão do vínculo com a equipe britânica – algo que, em um primeiro momento, não é desejado.
 
Outro aspecto, e que é bem mais problemático para Alonso, é o vínculo com a Toyota no Mundial de Endurance. O contrato, com validade até junho de 2019, é um empecilho para defender qualquer equipe Honda na Indy, consequência da rivalidade entre as duas marcas japonesas.
Fernando Alonso segue em 2019? (Foto: McLaren)

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Em suma: para estar na Indy em 2019, Alonso teria de abdicar do vínculo atual com a McLaren para negociar com uma das apenas quatro equipes competitivas com motor Chevrolet na Indy – Penske, Carpenter, Carlin e Foyt, excluindo nanicas como Harding e Juncos. Por mais que ainda seja possível, não parece provável que o espanhol tome tal rumo imediatamente.
 
Independente do resultado final, o fato é que a McLaren começou a traçar planos para um novo rumo. Sem Boullier, sem Indy, mas com Alonso, parece que os britânicos entenderam a necessidade da mudança para acabar com a sequência triste dos últimos anos.
 
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